10/01/12

ESTUDO: "HOMOSSEXUALIDADE" NÃO É UM FENÓMENO BIOLÓGICO

Transcrito integralmente do blogue Frei Francisco:

Sabemos que basta um caso de mudança de orientação sexual para provar que os homossexuais não são prisioneiros inevitáveis desse estilo de vida, e que a orientação sexual não é uma característica imutável, como a raça. Como diz o ditado, é impossível encontrar um ex-negro, mas agora se constatou que não é impossível encontrar um ex-homossexual.


Na verdade, há um monte deles por aí.A pesquisa provando que é possível um homossexual corrigir sua situação foi publicada em uma revista científica. Tendo sido conferida pelos próprios interessados, isso invalida uma velhaca e irritante objeção alardeada pelo conluio de desviados sexuais. Stanton L. Jones e Mark A. Yarhouse publicaram no Journal of Sex and Marital Therapy um estudo estatístico sobre mudança de orientação sexual por meios religiosos (Vol. 37, páginas 404-427). Apesar de os ativistas homossexuais insistirem em que a mudança de orientação é impossível, e que a tentativa de alteração é prejudicial, estes pesquisadores descobriram que de fato o oposto é que é verdadeiro. No passado, a Associação Americana de Psicologia (APA) enfiou os dedos nos próprios ouvidos, e estupidamente entoou: “A homossexualidade não pode ser mudada – os riscos potenciais da terapia reparadora são grandes, incluindo depressão, ansiedade e comportamento autodestrutivo”.

Mas ela está absolutamente errada. Jones e Yarhouse acompanharam durante 6 a 7 anos 61 indivíduos que completaram o trabalho de terapia reparadora com a Exodus International. Desses 61 homens e mulheres, 53% tiveram resultados bem sucedidos. Vinte e três por cento conseguiram uma conversão bem sucedida para a heterossexualidade, tanto na orientação como na funcionalidade, enquanto outros 30% alcançaram castidade comportamental bem como substancial “des-identificação” com a orientação homossexual (vinte por cento abandonaram o processo e aderiram totalmente à identidade homossexual). Quanto a ser prejudicial o próprio tratamento, na média o sofrimento psicológico não aumentou, e para muitos houve melhorias significativas. Os autores têm o cuidado de advertir contra projeções exageradas com base em suas pesquisas, mas evidentemente suas descobertas são uma dramática recusa para o estribilho de que a mudança é impossível, e que a própria tentativa de mudança é prejudicial.
Os autores ressaltam algumas atitudes a tomar. Uma delas é que, sendo a mudança de orientação sexual claramente possível, a decisão de pessoas que procuram mudá-la deve ser respeitada e sustentada. Quais as probabilidades de ser confrontado pela comunidade homossexual com algo assim: “Já tomei minha decisão, não me confunda com os fatos”? A probabilidade está entre mínima e nenhuma, pois a esquerda é profundamente anti-científica, e sua reação a essas descobertas será previsivelmente anti-científica.

Da mesma forma, se os defensores do homossexualismo fossem honestos e acatassem os resultados da pesquisa científica, deixariam agora de invalidar a terapia corretora para pessoas interessadas em corrigir de orientação sexual. Infelizmente, o compromisso cego, irracional e emocional deles com a própria agenda torna isso impossível, exceto para os poucos dentre eles que não são preconceituosos.

Um desses poucos não preconceituosos é Nicholas Cummings, ex-presidente da American Psychological Association. Quando os pesquisadores publicaram seus resultados preliminares no livro “Ex-gays?”, Cummings afirmou: “Este estudo abriu novos caminhos [...] e abre novos horizontes para a investigação. [...] Esperei mais de trinta anos por este estudo refrescante, penetrante”. Em seguida passou a referir-se ao livro como “leitura obrigatória” para os terapeutas, conselheiros e psicólogos acadêmicos.

Essas descobertas refletem o que afirmou, em 2003, o psiquiatra Dr. Robert Spitzer, de Columbia, depois de estudar 200 ex-homossexuais que obtiveram algum grau de mudança: “As alterações que se seguiram à terapia reparadora não se limitaram ao comportamento sexual e ao reconhecimento da própria orientação sexual. Abrangeram atração sexual, excitação, fantasia, desejo, como também o sentir-se incomodado por sentimentos homossexuais. São mudanças que abrangem os principais aspectos da orientação sexual”.

Estas observações do Dr. Spitzer são particularmente importantes, pois foi ele quem liderou a campanha política que em 1973 retirou a homossexualidade da lista oficial de transtornos mentais da Associação Americana de Psiquiatria. A APA vai ter que atualizar seu website, pois contém esta declaração cientificamente incorreta: “Até esta data, não houve nenhuma pesquisa científica adequada para demonstrar que a terapia que visa mudar a orientação sexual [...] é segura ou eficaz”.

Bem, agora existe a “pesquisa cientificamente adequada” para mostrar que a mudança é possível. Será que a APA vai afinal entrar no século 21 e admitir isso? Não alimente grandes esperanças. O próprio procurador-geral, Eric Holder, está confinado na mentalidade depressiva e anti-ciência dos fundamentalistas, pois sustentou em fevereiro acreditar que “a orientação sexual é uma característica imutável”. Parece que precisamos de um novo procurador-geral. Última linha: A mudança de orientação sexual é possível, e este estudo é a prova. Deixemos para trás a insensatez biológica e psicológica de que homossexuais “nascem assim”, e que nada se pode fazer sobre isso. Tanto a Sagrada Escritura quanto a investigação científica dizem algo muito diferente.

8 comentários:

Unknown disse...

Sim, de facto há pessoas que conseguem deixar a homossexualidade, mas pessoalmente creio que se trata de algo que nasce com a própria pessoa, tal como existem animais que são virados. Não creio que seja uma doença, mas claramente um desvio.

A propósito, o Papa nunca tinha sido tão duro em relação aos casamentos gays como foi no dia 9. Está a par do seu discurso?

http://bloguedofirehead.blogspot.com/2012/01/o-discurso-do-papa-perante-160.html

Um grande abraço.

Órgão - Fotolog disse...

FireHead,

O homem é homem pela sua natureza biológica. A mulher é mulher pela sua natureza biológica. Os "virados" são homens e mulheres cujo COMPORTAMENTO está desviado da sua natureza. Ou seja: são uma coisa e comportam-se contra si mesmos por desvio comportamental. Tal comportamento, por isso mesmo, é dito antinatural, ou contranatura.

Doença? Não não é doença é desvio do comportamento. E tal comportamento requer a permanência em pecado mortal. A vida em estado de graça corrige o comportamento, eleva a natureza, coloca tudo no seu lugar, liberta, faz crescer, faz ver.... etc.

Não estou a par do discurso do Papa e não interessa muito. A Igreja sempre ensinou segundo a verdade e esse tema está mais que claro.

Órgão - Fotolog disse...

Não concordo totalmente com o artigo, contudo fornece dados importantes.

anónimo disse...

Desculpem... Coloquei o texto por confiança da fonte e por ter lido algumas linhas. Mas na verdade o artigo não poderia estar aqui... A proposta de "tratamento" não está certa.

A permanência da vida de graça vai corrigindo todo o tipo de desvios e a eliminação de vícios e fortalecimento de virtudes. Tão simples quanto isto.

Unknown disse...

Exacto, lá por haver espécimes da natureza que pratiquem, com "naturalidade", a homossexualidade, não significa que seja algo correcto. Porque senão também teríamos que esmiufrar a pedofilia ou o incesto, coisa que também os animais praticam "naturalmente".

anónimo disse...

FireHead,

Vou repetir: o fenómeno é nada mais nada menos que um DESVIO. Esse desvio NÃO é um desviar da mesma natureza mas sim um desvio relativamente à natureza. O indivíduo desvia-se da natureza com a qual nasceu e com a qual permanecerá sempre... Não é a natureza de determinado indivíduo que nasceu desviada, nada disso (mais um pouco e colocava as culpas em Deus).

Por isso se diz que é um COMPORTAMENTO antinatura. Ou seja, é o comportamento que é desviado e se coloca contra a natureza. O que implica obviamente uma subversão.

Quem tem esse desvio pode curar-se mas não como diz o texto. O que diz o texto é lamentavelmente uma "distracção" do problema, pois não toca no cerne. A vida da alma, portanto a vida da Fé (implica a doutrina verdadeira e andar em estado de graça), vai corrigindo por si todo o tipo de desvio todo o tipo de vício. Sem isso nada vale realmente a pena.

Unknown disse...

Amigo,

Você não me está a tirar razão, pelo contrário, é nisso mesmo que eu acredito, o que não invalida que também haja animais que tenham desvios antinaturas. Eles praticam "naturalmente" algo que é antinatura.

anónimo disse...

FireHead,

Veja lá isso... o que é anti-natura é contra a natureza, logo não pode ser natural! ... Não??!?!

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