13/12/11

ANTI-GOYISMO / ANTI-SEMITISMO

Recebi há tempos um interessante mas problemático artigo. Quanto o quis publicar tentei recortá-lo para não exaltar alguma corrente política, contudo não consigo fazer tantos cortes e manter o sentido principal. Os cortes que tentei fazer referem-se à FSSPX, seus Bispos e Director Geral. Assim, apenas subscrevo o que é dito sobre a questão do semitismo/holocausto/anti-semitismo deixando ao leitor a tarefa de separar os assuntos.


O artigo intitula-se "Chega Agora o Grande Divisor", da autoria de Michael Hoffman (fundador do The Hoffman Center for the Study of Anti-Goyimism), publicado a 30 de Agosto deste ano.

Não sou revisionista, tal como em outra oportunidade referi, enquanto o revisionismo não tiver ou não puder assumir um compromisso com a verdade. Enquanto isto não acontece, bastará a um católico ser católico para que, tendo compromisso com a Verdade, estar na obrigação de olhar a história apenas segundo a mesma linha.

ATENÇÃO: relembro que, apenas subscrevo o que respeita à crítica ao indevido uso de "antisemitismo" como arma:



Chega agora o Grande Divisor

"Chega agora o Grande Divisor à Fraternidade Católica Romana de São Pio X (FSSPX), não entre o Bispo Richard Williamson e o Bispo Bernard Fellay, mas entre a FSSPX fundada pelo Arcebispo Marcel Lefebvre e Fellay. 

Esta armadilha do “anti-semitismo” é usada como instrumento Pavloviano de auto-supressão para manchar todo o estudo crítico do judaísmo. A FSSPX rejeita o anti-semitismo, diz o Bispo Fellay. Óptimo! Mas o que é que isso tem com os pontos em discussão? É “anti-semitismo” perguntar se pessoas judias foram gaseadas até à morte em Auschwitz? São essas alegações de gaseamento, agora, sagrada doutrina Católica, um novo Evangelho? Onde está a documentação forense em que conste que Stª Edith Stein foi “gaseada” em Auschwitz-Birkenau? Com é que uma pessoa odeia os “semitas” por se atrever a fazer perguntas sobre a história do mundo? 

Em que extensão a religião do judaísmo para os gentios, que alguns de nós referem como Holocaustuísmo, suplantou a religião de Judeus e gentios conhecida como Cristianismo? Até onde o Holocaustuísmo é usado para esconder a história do massacre de milhões de Cristãos na Rússia e Europa Oriental pelo judaico-bolchevismo? Estas distinções nada dizem ao Bispo Fellay. Defende-se contra a acusação de “anti-semitismo” com as mais vulgares e toscas generalidades, como se o Patriarca Abraão e o Apóstolo São Paulo fossem partidários do Sionismo, do liberalismo e da história Aliada da II Guerra Mundial. 

Por que deve supor-se que a declaração do Papa Pio XI, «espiritualmente todos somos semitas» seja algum ultimato para envergonhar, reduzindo ao silêncio, os críticos do Talmude e pessoas que questionam as histórias judaicas dos homicídios por gaseamento em Auschwitz? Quando nos atrevemos a fazer tais perguntas às afrontas rabínicas e do Vaticano, estamos a exercer o nosso direito de Cristãos e o imperativo que o próprio São Paulo nos legou: «Não presteis atenção a fábulas judaicas, a prescrições de homens que repudiam a verdade» (Tito 1, 14). 

«Espiritualmente todos somos semitas.» Realmente! E quando, no futuro, forem realizadas testes genéticos de verificações de alto nível científico, encontraremos muitos árabes que são semitas e muitos ditos judeus que o não são (Rev. 2, 9 e 3, 9). 

O Bispo Fellay parece endossar a perversa declaração de João Paulo II que «os judeus são nossos irmãos maiores na fé», se bem que Fellay use a expressão “Antiga Promessa”. Que “judeus” – os antigos ou os modernos? Pretende Fellay dizer os “judeus” ou o Estado de Israel? Os “judeus” de Chabad-Lubavitch? Refere-se a “judeus” como Maimonides, Alter Rebbe, Chafetz Chaim, Joseph Karo como nossos “irmãos maiores” na “Promessa”? 

A religião do judaísmo ortodoxo é uma completa traição ao Antigo Testamento. Aqueles que o seguem não são nossos irmãos maiores na Antiga Promessa da Bíblia. A sua fé consiste no Talmude e rezam entre eles, não rezam a Deus (Talmude Babilónio: Bava Metzia 59b e Mo’ed Kattan 16b). O judaísmo ortodoxo contemporâneo é uma blasfémia, muitas centenas de vezes mais corrupto do que no tempo em que os fariseus perseguiam Jesus Cristo. 

Então, o que significa realmente a frase do Bispo Fellay «nossos irmãos maiores na Antiga Promessa»? Significa que, pelos israelitas e sionistas de hoje alegarem que são fisicamente descendentes de Abraão, Isaac e Jacob, nós, Cristãos, temos com eles uma solidariedade baseada na sua raça? Se este é o caso, o que faz o Bispo das palavras de São João Baptista quando disse, em resposta à jactância racial dos fariseus: «E não vos lisonjeeis que basta dizer dentro de vós mesmos: “Temos por Pai a Abraão!” Já o machado está posto à raiz das árvores e toda a árvore que não dá bom fruto será cortada e deitada ao fogo» (Mat 3, 9-10). 

Os antigos fariseus tinham a mesma prestigiosa ideia acerca da sua herança racial que tem o Bispo Fellay. Mas o que lhes disse Cristo em resposta? «Se sois filhos de Abraão fazei as obras de Abraão. Ao invés, vós procurais agora matar-Me, um homem que vos disse a Verdade que ouvi Deus» (Jo 8, 39-40). 

«Não presumais para vós mesmos “temos Abraão como pai”… 

«Se sois filhos de Abraão, fazei as obras de Abraão…» 

Esta é uma doutrina radicalmente diferente da publicitada pelos recentes Papas e pelo Superior Geral da FSSPX. Tanto São João como Nosso Senhor Jesus Cristo definem a ligação dos judeus a Abraão na base dos seus “frutos” e das suas “obras”. 

Quais os frutos e obras dos rabinos que odeiam Cristo? 

Em que base, além do prestígio racial, podem eles ser designados “irmãos maiores da promessa”? Tal afirmação é um contra-senso liberal, cozinhado para preparar os favores de um falso Israel ao Vaticano, que se tornou [Israel] o seu mais pernicioso servo. 

É “anti-semitismo” rejeitar este modernista palavreado acerca dos supostos “irmãos maiores” da Cristandade? Em, vez disso, aderimos à norma tradicional Bíblica e Católica de que os membros da sinagoga do judaísmo constituem o Anti-Cristo. 

Ouvimos grande quantidade de trovões vinda do Bispo Fellay sobre “anti-semitismo”, e nem um murmúrio sobre o Anti-Cristo judaico. O que diz a Escritura? «Quem é mentiroso senão aquele que nega que Jesus seja o Cristo? Este é o Anti-Cristo, aquele que nega o Pai e o Filho; quem confessa o Filho também possui o Pai» (1 Jo 2, 22-23). 

Negar este facto, espalhando a confusão a respeito do que é a “Promessa” dos “judeus”, e clamando que a Promessa dos “judeus” em geral, sem qualificativo, precede e é irmã maior do Cristianismo, é um escândalo, uma fonte de grave confusão, e uma abdicação da voz profética de aviso que Marcel Lefebvre desejou que os seus sucessores incorporassem. 

Se bem que, no passado, as observações do Bispo Richard Williamson fossem por vezes descabidas e fora do tempo, a sua visão do judaísmo não difere da do Arcebispo Lefebvre. Por conseguinte, está o Bispo Fellay sugerindo indirectamente que o Arcebispo Lefebvre era “anti-semita”? Foi por isso que os sermões de Lefebvre foram suprimidos por Fellay? 

Outro dos quatro Bispos da FSSPX, Bernard Tissier de Mallerais, conhece bem a verdade sobre o judaísmo. É pena que, por um deslocado sentido de diplomacia permaneça silencioso, enquanto o Bispo Fellay continua publicamente a desancar um indefeso irmão Bispo (Williamson) por supostos “pecados” de Hitlerismo e anti-semitismo, dos quais não é culpado. 

O Bispo Williamson afirma acerca das pessoas judaicas: «O Cristianismo coloca a Caridade num nível supremo.» Mas não exerce a Caridade para com o Bispo Williamson. Repetidamente arrasta na lama o seu nome e reputação e usa-o como bode expiatório. 

De facto, o Bispo Fellay conseguiu ameaçar suficientemente o Bispo Williamson para que este evite a verdade. Nas semanas recentes, Williamson denunciou mais fortemente o filósofo alemão Immanuel Kant do que a qualquer rabino. Na sua última coluna atacou o “protestantismo e o liberalismo” como os grandes males da História. Omitiu o judaísmo. A sua auto-censura é, obviamente, relacionada com a atmosfera de linchamento que o Bispo Fellay agita contra ele. O silêncio dos outros dois Bispos da FSSPX perante a indecente campanha de calúnias de Fellay, sem dúvida animou Fellay. 

O Bispo Tissier de Mallerais preside a um simpósio sobre o “Reinado de Cristo” em Kansas City, em Outubro, evitando algum sério ou sustentado estudo do judaísmo e suas desastrosas infiltrações na Igreja moderna. Evidentemente, está “apenas a ser diplomático”. Nesta emergência, a cinco minutos para a meia-noite no relógio do destino, tal diplomacia constitui abandono do dever que incumbe ao ofício de Bispo. 

Como é que clérigos Católicos companheiros de jornada do judaísmo são tão descarados que proclamam o seu liberalismo alto e bom som, ao passo que os que conhecem a verdade não o fazem? Como realiza Deus a Sua vontade na Terra senão pelos Seus instrumentos na Terra? E se esses instrumentos são tímidos em nome da diplomacia, então quê? 

A Igreja Católica testemunhou que o Papa actual e o anterior visitaram sinagogas diversas vezes – não para admoestar os pecadores e instruir os ignorantes nesses lugares – o que seria uma acção missionária salutar, no espírito dos Apóstolos e de São Vicente Ferrer – mas, em vez disso, os dois Papas encorajaram os enfeitiçados dessas sinagogas a permanecer nos seus pecados! 

O Bispo Fellay talhou as suas vestes pelo molde do Vaticano moderno, no qual a antiga semente do Kabalismo e Talmudismo Neo-Platónicos desabrocharam plenamente em dois pontificados, para ruína de almas sem conta. Se a salvação das almas não é o nosso objectivo mais elevado, então qual é? Se almas são perdidas para a condenação eterna porque o sucessor do Arcebispo Lefebvre acredita que deve fazer a sua parte de político consumado a fim de salvar a FSSPX da ira da Cúria romana e do governo sionista da Alemanha (onde a FSSPX tem escolas e um seminário), então quê? 

Ao Bispo Fellay dizemos: se Vossa Ex.ª Revdmª ama de verdade os “judeus”, então dir-lhes-á a verdade que a Igreja de Cristo sempre lhes proclamou: não terem fé e a Promessa sem Cristo. Abandonaram a religião do Antigo Testamento de Israel quando abandonaram Jesus. Não são custódios da Bíblia; nem a honram, nem aos Patriarcas. Nos seus textos apoucam Noé, Isaías e mesmo Abraão. Usam a exegese farisaica e kabalistíca da Escritura com muitos níveis de alegada significação, o que degrada a Palavra de Deus a um mero totem, enquanto as fantasias do homem são projectadas e institucionalizadas. 

As fantásticas exegeses Talmúdicas e midráchicas foram recebidas pelos Papas João Paulo II e Bento XVI e incorporadas na hermenêutica Católica. Basta apenas um exemplo: no Domingo do Santo Nome, em ambos Novus Ordo (Diocese de Spokane) e até em púlpitos tradicionalistas (Fraternidade S. Pedro), ouvimos com os nossos próprios ouvidos, respectivamente em 2010 e 2011, ser ensinado que o Nome de Deus (YHVH) é tão santo que só pode ser pronunciado uma vez por ano pelo Sumo Sacerdote. Este ensinamento é feito implicando fortemente que temos de imitar este exemplo “bíblico” a respeito do Nome de Deus. 

Todavia, isto não é bíblico. É falsa doutrina – uma falsificada tradição humana sobre o Nome de Deus que não se encontra na Palavra de Deus. O Deus de Israel, repetidamente, disse ao Seu povo querer ser conhecido pelo Seu Nome e que o Seu Nome fosse invocado por ele (Êxodo 3, 15). As supersticiosas prescrições contra a pronunciação do Nome de Deus, excepto uma vez por ano, vem do registo escrito da lei oral dos fariseus – o Mishnah – que, com o Gemara, forma o Talmude. 

Em 29 de Junho de 2009, a “Carta às Conferências de Bispos sobre o Nome de Deus”, documento promulgado pela Congregação do Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos, ordenou, sob directiva do Papa Bento XVI, que o Nome de Deus «nem fosse usado ou pronunciado» na liturgia Católica, hinos ou preces. O Papa Bento está promulgando a palavra dos fariseus em Mishnah Sanhedrin [Sinédrio] 10, 1, de preferência à Palavra de Deus em Êxodo 3, 15 e Salmo 145, 21 (tradução da Bíblia de Jerusalém). Tais são as sérias incursões do Talmudismo no Catolicismo. 

Quererá o Bispo Fellay invocar a velha artimanha intimidante de gritar “anti-semitismo” como modo de silenciar a vigilância e os protestos contra o facto de o Papa Bento preferir obedecer ao Talmude em vez de ao Antigo Testamento? Os Cristãos são, de facto, filhos de Abraão. Como podem, pois, ser filhos de um Talmude no qual Abraão e o Deus de Abraão não tomam parte? 

Onde está Deus, está a Verdade. A verdade acerca do farisaísmo judaico, do qual o judaísmo ortodoxo de hoje é directo descendente, foi declarada por Jesus Cristo, escrita no Novo Testamento, ensinada pela primitiva Igreja, Padres da Igreja e por todos os Santos canonizados antes de 1970. Ainda que, de repente o moderno zeitgeist tenha determinado que a Verdade é “anti-semita”! 

E, Bispo Fellay, ainda proclama ser o guardião da Fraternidade Tradicionalista Católica fundada pelo Arcebispo Lefebvre, ou tornou-se o paladino das lucubrações politicamente correctas da heresia modernista?" 

* Para evitar cair na armadilha, segue-se a citação mais completa: «sinto grande tristeza e dor incessante no meu coração. Quisera de facto, eu próprio ser separado de Cristo, pelos meus irmãos, os da minha raça quanto à carne; quais são os israelitas.» O que são Paulo diz é lamentar ter querido ser separado de Cristo, quando perseguia os Cristãos! 

Michael Hoffman é o autor de Judaism Discovered (Independent History 

and Research, 2008) e de Judaism’s Strange Gods (a publicar em 2011).

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