E que tal abrir o artigo com uma piada?
A Wikipédia "Burropédia" diz do primeiro de Dezembro:
"A Restauração da Independência é a designação dada à revolta iniciada em 1 de Dezembro de 1571 contra a tentativa de anulação da independência do Reino de Portugal por parte da dinastia filipina, e que vem a culminar com a instauração da Dinastia Portuguesa da casa de Bragança. É comemorada anualmente em Portugal por um feriado no dia 1 de Dezembro."
Seria forte dizer que no dia 1 de Dezembro de 1640 o único acontecimento de destaque foi a aclamação de D. João, Duque de Bragança, como D. João IV, Rei de Portugal. Mas esse é um facto adornado e que os as mentes liberais e republicanas exploram e tentam reduzir a uma expressão de "independência" e de "revolta".
O 1º de Dezembro é sobretudo uma devolução do Trono de Portugal a uma dinastia totalmente legítima e, por isso, verdadeiramente portuguesa.
Durante a Dinastia Filipina Portugal sempre continuou como um Reino independente governado pelo mesmo Rei que governava Espanha. D. Filipe tinha vindo tomar posse do Trono que lhe pareceu pertencer por direito sucessório, não se tratou de uma invasão ou de uma conquista. Portugal mantinha a sua Corte Real em Lisboa e os Reis sempre trataram os dois Reinos como distintos. Os Impérios de Portugal e da Espanha eram demasiadamente pesados para uma só Coroa, e ainda mais pesados para uma Cora dividia em dois. Um dos "pratos da balança" acabou por pesar mais e, aos poucos, Portugal ressentia-se pela pouca ordem sobre os territórios de alem-mar que não tardou alastrar-se ao Reino de Portugal. Mas o descontentamento não seria nunca suficiente, e a questão da legitimidade do Trono por parte da Dinastia Filipina tinha estado na gaveta esperando melhores dias, afinal os Filipes apenas não cumpriam com ser portugueses (um apenas entre vários requisitos satisfeitos). Portugal depois da morte do Cardeal Rei tinha as suas forças internas divididas entre fiéis e os tolos enamorados por Castela. O enamoramento desses também foi desgastado pelo realismo e a ilegitimidade filipina saiu então da gaveta.
Toda é uma história de legitimidade ao trono travada e reactivada pelas circunstâncias. Depois do 1º de Dezembro, sim, a ameaça foi outra, pois D. Filipe decide atacar Portugal para conquistar o Trono e entrámos em guerra com a Espanha. Os espanhóis sofreram derrota. Não é esta vitória que comemoramos realmente a 1 de Dezembro. Não se trata realmente de independência nem de revolução contra a ordem devida como promoveu a propaganda liberal e republicana. Pelo contrário, trata-se de uma restituição da ordem devida segundo o que sempre esteve estabelecido com as Cortes de Lamego (na fundação do Reino).
Se bem que D. Filipe era mais próximo parente do Cardeal Rei, e por isso julgou ser seu legítimo sucessor, provavelmente desconhecia a regra portuguesa de que um estrangeiro não pode ser Rei em Portugal, D. João, Duque de Bragança, era realmente o sucessor que cumpria com todos os requisitos obrigatórios das Cortes de Lamego.
Comemoramos sobretudo a devolução do Trono de Portugal ao legítimo com a aclamação de D. João IV como Rei.
Deveríamos lembrar à República que "POR MUITO MENOS" foi mandado para casa D. Filipe e anuladas as suas forças militares.
Dedico este artigo aos 40 fidalgos que se organizaram para colocar D. João IV no Trono de Portugal e à minha avó Irene e seus antepassados...
Toda é uma história de legitimidade ao trono travada e reactivada pelas circunstâncias. Depois do 1º de Dezembro, sim, a ameaça foi outra, pois D. Filipe decide atacar Portugal para conquistar o Trono e entrámos em guerra com a Espanha. Os espanhóis sofreram derrota. Não é esta vitória que comemoramos realmente a 1 de Dezembro. Não se trata realmente de independência nem de revolução contra a ordem devida como promoveu a propaganda liberal e republicana. Pelo contrário, trata-se de uma restituição da ordem devida segundo o que sempre esteve estabelecido com as Cortes de Lamego (na fundação do Reino).
Se bem que D. Filipe era mais próximo parente do Cardeal Rei, e por isso julgou ser seu legítimo sucessor, provavelmente desconhecia a regra portuguesa de que um estrangeiro não pode ser Rei em Portugal, D. João, Duque de Bragança, era realmente o sucessor que cumpria com todos os requisitos obrigatórios das Cortes de Lamego.
Comemoramos sobretudo a devolução do Trono de Portugal ao legítimo com a aclamação de D. João IV como Rei.
Deveríamos lembrar à República que "POR MUITO MENOS" foi mandado para casa D. Filipe e anuladas as suas forças militares.
Dedico este artigo aos 40 fidalgos que se organizaram para colocar D. João IV no Trono de Portugal e à minha avó Irene e seus antepassados...
3 comentários:
Aqui está um blogue dedicado ao tema http://guerradarestauracao.wordpress.com/
à venda, medalha de D. João IV e Imaculada Conceição como Rainha de Portugal:
http://miau.clix.pt/leiloes/leilao.jsp?offer_id=11277873
Estava...
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