07/10/11

OFÍCIO DIVINO RENEGADO PELA MENTALIDADE MODERNISTA

A Wikipédia (enciclopédia da ignorância global) mostra mais o reflexo de uma mentalidade do que a informação objectiva. Sobre o "Ofício Divino", que os modernistas adulteraram com o nome de "Liturgia das Horas", lemos os diversos nomes como se fossem sinónimos e que comento:

"Liturgia das Horas: nome escolhido durante a reforma litúrgica pós-Concílio Vaticano II, e actualmente em uso. Exprime ao mesmo tempo a característica de ser uma acção litúrgica da Igreja, e que portanto torna presentes os mistérios da salvação, e o seu objectivo peculiar de santificar as diversas horas do dia". (comentário: é curioso que a ordem dos nomes não estão colocados por ordem cronológica (do início para o fim) nem por outra ordem que não seja a do ajuste ao ponto zero da Nova Igreja (Concílio Vaticano II). Verdadeiramente não houve uma reforma litúrgica porque tudo o que a liturgia era continuou a sê-lo integralmente sem qualquer mudança ou abrogação. Houve, isso sim, uma introdução sobreposta, ritual, que segundo se diz hoje é expressão daquela que sempre continuou em vigor e é fruto da Tradição milenar da Igreja Católica Apostólica Romana. Quanto ao restante, enfim, passemos em frente.

"Ofício divino: nome utilizado durante séculos, até ao Concílio Vaticano II, que exprimia o carácter de obrigatoriedade (ofício) desta oração para os clérigos. Ao mesmo tempo, remetia para o dever de rezar, dado por Deus aos seus fiéis." (comentário: esse é o nome usado pela Igreja durante séculos até hoje, e não até ao Concílio Vaticano II. Como vemos pela explicação, o cerne e os nomes são diferentes (Ofício Divino /liturgia das horas). Quem abrogou o Ofício Divino? Ele nunca foi abrogado e por isso continua actualíssimo tal como sempre foi. Mas porque o tratam como banido do Concílio em diante? Se fosse verdade que a "liturgia das horas" é o substituto do "Ofício Divino", o que rezava então a Igreja desde o Concílio Vaticano II até à "reforma litúrgica pós-Concílio Vaticano II"? Está sempre latente na cabeça dos modernistas que o Concílio Vaticano II é uma ruptura até mesmo quando isso implica o absurdo e anacrónico, como se vê.

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