27/09/11

"SILABÁRIO DO CRISTIANISMO" - (Capítulo XII) Recapitulação



(Capítulo XII)
"A Igreja e a União Sobrenatural com Deus"
Recapitulação












Para entender como a Igreja une seus filhos com Deus, há que dar uma olhar rapidamente para a liturgia, para os Sacramento, para a Missa, para a Comunhão e à hierarquia.

1 - Não há que confundir a liturgia:
    a) com a beleza estética da liturgia;
    b) com o conjunto das cerimónias;
    c) com a erudição histórica sobre o culto.

É a oração colectiva da Igreja, mediante a qual toda a Igreja, animada pelo Espírito Santo e junto com Jesus, sua cabeça, se dirige ao Pai. É um absurdo, portanto, pretender entender a liturgia e vivê-la, prescindindo do sobrenatural e do dogma.

2 - Os Sacramento são os canais da graça sobrenatural e definem-se: sinais sensíveis, que não só significam, senão também produzem a Graça, não como sua causa principal, senão como instrumentos escolhidos e queridos por Jesus Cristo. No sujeito e nos ministros dos Sacramento são necessárias algumas condições, mas não são nunca a verdadeira causa da Graça.

3 - A Eucaristia foi instituída por Jesus Cristo:
     a) para que fosse o Sacrifício da nova lei, que renova e recorda o sacrifício da Cruz e nos aplica os seus frutos;
    b) para que participando do Sacrifício, recebêssemos na Comunhão a vítima divina, Jesus, verdadeira, real e substancialmente presente na Hóstia consagrada, para ser nosso alimento sobrenatural.

Com a Missa, Jesus nos une a Deus; com a Comunhão, une-se a nós, e, quando temos as devidas disposições, acrescenta a graça às nossas almas.

4 - Para conservar, defender e propagar a verdade da Revelação, para difundir a graça e para reger a sociedade santa dos fiéis, Jesus Cristo quis na Igreja a Hierarquia, cuja instituição, por isso, tem uma finalidade de índole sobrenatural.

O Papa exerce o Primado sobre todos os Bispos e os fiéis, é Pastor supremo dos crentes e é infalível, quando, como mestre de todos os cristãos, define coisas de Fé e de moral.

Os Bispos são os sucessores dos Apóstolos, Doutores da verdade cristã [apenas "da Verdade"], Padres do sacerdócio e dos fiéis, juízes das almas confiadas a seu cuidado.

Os sacerdotes são os ministros de Deus, que consagraram o pão e o vinho, absolvem-nos dos pecados e prégam-nos a doutrina de Cristo.

O que observa a Igreja, sob qualquer aspecto, vê como o sobrenatural é a chave que abre todos os segredos da sua vida e a explicação de toda a sua actividade.

(Índice da obra, AQUI)

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