Lutero Pintura de Lukas Cranach (1527) A melhor pintura de Lutero é, curiosamente, a menos mostrada. |
A Igreja é santa, imaculada, e o estado de necessidade em que se encontra é cada vez maior porque está no porão enquanto sua hierarquia constrói uma pseudo-Igreja à superfície. O Papa Bento XVI deu provas disso agora na sua deslocação à Alemanha.
"O pensamento de Lutéro, sua espiritualidade inteira, estavam completamente centrados em Cristo". Esta frase herética de Bento XVI seria o suficiente para um qualquer eclesiástico ser chamado gravemente à emenda verdadeira. Fora da Fé não há nada centrado em Cristo. Mesmo quando há recta intenção e busca do que foi perdido (a Fé), Deus pode dar a graça do retorno à Fé e ao arrependimento mediante os sacramentos por ele instituídos e com a aceitação das verdades que a Santa Doutrina contem (e tal como a Tradição no-las foi transmitindo pelos séculos). Ora, com Lutero aconteceu o contrário: por ter perdido a Fé voltou-se contra a Fé criando um doutrina em rebelião com a de Deus. Como Deus poderia ter inspirado tal rebelião? Como poderia Lutero ter um pensamento "completamente centrados em Cristo"? E o que sobre ele disse e sobre sua seita maléfica disse e ensinou a Santa Igreja em séculos?
Bento XVI pediu a católicos e protestantes que busquem o que têm de comum. Sinceramente, caro leitor, a dar credibilidade ao que foi pedido, estamos perante um absurdo. O Papa deve levar a Luz, mas não ambiguidade e a contradição. O que significa que nós, os católicos, busquemos o que temos em comum com os luteranos? Por acaso não tem o Papa a obrigação de nos apartar do perigo das diferenças que, no caso dos luteranos, são suficientes para os separar da Fé e da salvação? Vamos ser realistas por favor: se hoje um jovem de 17 anos diz que a Missa é uma ceia e que ela não é sacrifício, e que Nosso Senhor está apenas espiritualmente presente nela, podemos com isto saber se este jovem é católico ou não? O que sabemos é que este jovem não tem Fé, pois crê em conteúdos falsos contrários aos das verdades de Fé (o dogma da Fé), assim ficamos sem saber se ele é luterano ou "católico" já que um "católico" hoje crê por ignorância no que é protestante e não crê no que é católico. Como descobre este jovem as diferenças entre ele e um protestante? Como se defende este jovem das falsas crenças nas quais já crê e como não vai ele encontrar no protestantismo o ambiente próprio para elas? Como não assumir depois que este jovem procure transformar o espaço próprio do catolicismo segundo espaço desenvolvido pelo protestantismo?
Bento XVI pediu a católicos e protestantes que busquem o que têm de comum. Sinceramente, caro leitor, a dar credibilidade ao que foi pedido, estamos perante um absurdo. O Papa deve levar a Luz, mas não ambiguidade e a contradição. O que significa que nós, os católicos, busquemos o que temos em comum com os luteranos? Por acaso não tem o Papa a obrigação de nos apartar do perigo das diferenças que, no caso dos luteranos, são suficientes para os separar da Fé e da salvação? Vamos ser realistas por favor: se hoje um jovem de 17 anos diz que a Missa é uma ceia e que ela não é sacrifício, e que Nosso Senhor está apenas espiritualmente presente nela, podemos com isto saber se este jovem é católico ou não? O que sabemos é que este jovem não tem Fé, pois crê em conteúdos falsos contrários aos das verdades de Fé (o dogma da Fé), assim ficamos sem saber se ele é luterano ou "católico" já que um "católico" hoje crê por ignorância no que é protestante e não crê no que é católico. Como descobre este jovem as diferenças entre ele e um protestante? Como se defende este jovem das falsas crenças nas quais já crê e como não vai ele encontrar no protestantismo o ambiente próprio para elas? Como não assumir depois que este jovem procure transformar o espaço próprio do catolicismo segundo espaço desenvolvido pelo protestantismo?
Curioso e contraditório título do livro de Bento XVI |
Bento XVI passa o limite do tolerável por tanto contrariar a Doutrina.
Os sinais são crescentes e a situação está de tal forma agravada que os "católicos praticantes" em sua maioria pensam como protestantes, como agnósticos, como fanáticos de uma seita, como ignorantes religiosos, como idólatras. O Catolicismo é ridicularizado ou relativizado por estes que se empenham em construir a Nova Igreja.
Há quem diga que isto não é nada... Eu acho que não é nada comparativamente ao que virá já de seguida...
8 comentários:
Também pensava assim, ou melhor, se calhar ainda penso assim, mas seria um sonho o Papa (seja este ou um próximo) conseguir trazer de volta os protestantes e os ortodoxos de volta para o seio da Igreja Católica (tal como já está a acontecer com a cada vez mais dilacerada "igreja" Anglicana).
Quanto ao penúltimo parágrafo, perfeitamente de acordo. É o que dá hoje em dia a própria Igreja não se preocupar em ensinar o que devia ensinar... Eu na cataquese não aprendi sequer metade do que hoje sei e o que hoje sei é graças à Internet e aos imensos valiosos sítios de apologética.
Seja como for, gosto muito do Papa Bento XVI e ele tem sempre todo o meu apoio.
Abraço.
FireHead,
Claro que se aqueles que hoje são protestantes vierem um dia a ser católicos é maravilhoso. Serão então motivo de maior alegria do que nós que estamos dentro. Contudo para se ser católico há que primeiro deixar de ser protestante e, neste momento, um "católico" já é tão pouco católico como o protestante. Na minha opinião, e com algum humor, pois a desgraça já cansa, deveria o "católico" e o protestante criar uma seita comum e rapidamente.
Devemos rezar pelo Papa sempre. Mas, segundo o que nos pede a Igreja, apenas devemos rezar para que ele CUMPRA a missão que lhe foi dada que, sobretudo, é a de guardar a Fé (em resumo, a Fé é a crença nas verdades reveladas por acção da Graça divina). Ora o Papa não tem guardado a Fé, anda em outras doutrinas, e devemos rezar sempre para que retorne e cumpra a sua missão. É um drama...
Comparando com o Papa João Paulo II, que foi um bom homem e importante no seu tempo (que ninguém duvide disso), o Bento XVI está bem mais dentro da missão ao qual lhe foi confiada.
FireHead,
BOM é Deus. Ele é o sumo bem. O que Deus dá é totalmente bom, a Sua lei é boa. O que a Igreja transmitiu por séculos, a Doutrina de sempre, que é da vontade de Deus que seja transmitida, conhecida e cumprida, é boa. Acontece que o "bom homem" João Paulo II promoveu a anti doutrina, o erro, e portanto o mal.
Entendo que João Paulo II era realmente muito simpático, desportivo, sociável, vedeta. Mas isso não faz dele um "homem bom".
Há quem goste de coisas más dizendo que elas são boas porque "sabem bem". O fumador na prática tem o costume de fumar porque gosta. Subjectivamente tem o seu hábito por coisas boa mas objectivamente ela é uma coisa má. Entende que o bem para ser realmente bem tem de ser bom objectivamente? Ora, João Paulo II era "bom homem"? Se João Paulo II não se arrependeu no final da vida por ter levado milhares de católicos à desgraça ele estará então no inferno e sua vida foi má.
Sim João Paulo II foi importante no seu tempo. Marx foi importante até fora do seu tempo, Lutero foi importante no seu tempo, o Marquês de Pombal foi importante no seu tempo, Hitler foi importante no seu tempo, Mao foi importante no seu tempo. Não duvido, mas o sentido dessa "importância" é negativo.
Se bento XVI está "mais dentro da missão" não sei, mas uma coisa é certa, um Papa so pode aceitar a missão para a desempenhar, e não é mais ou menos, é o suficientemente bem. E nesse suficientemente bem há coisas que um papa não pode descartar nunca: a DOUTRINA, a Fé. Ora, Bento XVI falta com ela masi que João Paulo II, pois Bento XVI não move massas mas move estruturas.
lutero foi um corajoso...em mostrar as verdades biblicas!!!
acordem!!!!
Anónimo,
Obrigado por comentar.
A reposta mais justa seja talvez:
Lutero foi um cobarde...em não abdicar dos seus erros bíblicos!!! acordem!!!!
O seu comentário é do género: publicidade 100%, argumentação 0%
Volte sempre, e na melhor disposição possível.
Em conta daquela parte do jovem de 17 anos não saber o que era a Missa, fez-me lembrar eu...
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