02/08/11

PONTE SALAZAR



Com a Ré Pública (que continua no banco sem que o juiz entre na sala) a "lavagem" cerebral ideológica não poupou nem o nome às antigas ruas, praças e pontes. Estranhamente, a mesma Ré Pública (patroa do juiz) também tentou fazer idêntico nela mesma. Havendo nela uma "direita" e uma "esquerda" tenta eliminar a "direita" num acto de auto-exorcismo. No processo purgativo a "direita" é vista como vício indesejável.

O Presidente da Ré Publica Américo Tomás inaugurou a ponte Salazar a 6 de Agosto de 1966. Quando a ala da "esquerda" republicana (maçónica/marxista) assaltou novamente o poder com o golpe militar (a 25 de Abril) tratou de eliminar as glórias da direita republicana. Parece que a direita da república é um estádio necessário à sobrevivência da mesma república e já com o destino predeterminado: transformar-se em passado. Com a crença dominante de que tudo está em evolução (uma panevolucionismo) o passado fica dogmaticamente sujeito ao rótulo de "atrasado". Depois de cada derrota interna da direita republicana esta acaba por adoptar parte das ideias da esquerda, e assim sucessivamente.

Na verdade o Estado Novo tinha sido fundado por extrema necessidade, pois Portugal encontrava-se: na ruína económica, sob poderio da organização mundial do avental (maçonaria) e a ideologia marxista (ideologias contrárias ao sentido mais profundo da nossa Pátria como também reconhecidas pela esmagadora maioria dos portugueses de então como grandes males inimigos). As tentativas das organizações internacionais maçónicas e marxistas, para mais uma vez subjugarem Portugal, faziam-se com conspiração, atentados, motins, atiçamento discreto da população, difusão de ideias subversivas e todo o desonesto artifício de coisas.

O último assalto a Portugal mantêm-se desde o 25 de Abril de 1974. A esquerda liberal tinha-se criminalmente auto-eleito poder, com o nome de: "república". A esquerda republicana, criminalmente, auto-elegeu-se poder com o golpe a 25 de Abril de 1974 e uma série de orquestrações internacionais que agiram discretamente com a finalidade de "legitimarem" o acontecimento com aparência de revolução popular.

A esquerda, da esquerda, da esquerda da esquerda... Sem essa esquerda que marcha não teria de existir direita. A direita tem sido feita com o que resta do sistema imediatamente anterior. O percurso da esquerda, a bem ver, e sem dúvidas, acompanha o percurso do crime na história da Europa (sobretudo na Europa).

Compreende-se que um serial-killer queira educar os enteados de forma a verem nele um não culpado, mesmo que para tal tenha de denegrir vítimas inocentes. Como suportaria que os enteados admirassem a honra e a honestidade de vida das vítimas de seu padrasto?! A quem eles iriam seguir e a quem eles iriam conhecer finalmente culpável?!

A esquerda tem-se mostrado como uma revolução constante dentro dos sistemas que derruba e dentro dos sistemas que cria, e derruba novamente. A esquerda é a revolução menos controlada ou menos descontrolada, um "non serviam" ecoado pelos séculos e que tomou corpo. Ela depende da falsa noção de "evolução" que é a negação da evolução e a afirmação da mutação e ruptura constantes. Ela é uma OUTRA em constante movimento que parece ter encontrado a sua forma mais conatural na "república maçónica" (que é até diferente da república clássica).

A esquerda apagou o nome da ponte Salazar, pois não tolera a sua própria direita. Preferiu dar-lhe o nome OPOSTO de uma rebelião sem cara e com nome de coisa alguma: 25 de Abril de 1974.

Hoje é dia 2 de Agosto de 2011. O largo ali ao lado tem uma placa com a inscrição "Largo das Forças Armadas" e há séculos todos lhe continuam a chamar "Largo de S. João". Ainda hoje aquele que foi o sítio simbólico de Portugal continua a ser chamado "Terreiro do Paço" sob a fanática insistência de "Praça do Comércio". No Alentejo, por exemplo, o marxismo e a maçonaria ocultaram de rajada as referências ao Portugal de Sempre - aldeias e vilas viram as suas ruas profanadas com nomes de criminosos em lugar de "Rua do Espírito Santo" ou "Pátio de S. Sebastião" etc... Isto é realidade!

Achar que tanta e tanta mudança de nomes, de um gole apenas, tal como agora irão fazer com o nome das freguesias de Lisboa (e este caso irá ser ainda mais significativo), não supõe um processo continuado de adulteração discreta sobre Portugal é infantil.

A ponte Salazar é um símbolo da ocupação ideológica de Portugal...

Temos o que merecemos...

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