07/08/11

"AIII... NÃO SABÍAMOS, NINGUÉM NOS AVISOU!!" - HOLANDA EM RESSACA

Tanto que eu ouvi a tontos "a Holanda é que é fixe. Estou a juntar uns trocos pr'a ir lá nas férias. Aquilo é que é um país livro, é só curtir bués. Não é como esta porcaria de Portugal!". Ai é? E como voltar no tempo para  lhes mostrar que estavam errados?! Já é tarde para tantos saberem o que sempre foi sabido e esquecido com as libertinagens (sejam elas quais forem)!


Por amabilidade de um amigo brasileiro fiquei a saber do "acordar" holandês. Dou aos leitores o mesmo texto que me foi dado a ler:

"Amigos, para lembrar. Estes dias na TV alemã assisti mais uma matéria sobre esta situação na Holanda, onde a maconha e prostituição foi liberada. As famílias vizinhas a estes bordéis e aos locais onde se vende drogas, começaram a ter problemas seríssimos por conta do uso exacerbado de drogas mais pesadas. A tal ponto que mesmo tentando mudar de endereço e vender seus imóveis, não conseguem mais: o valor dos imoveis decaiu por conta da presença dos bordéis e do tráfico, e quando há um comprador interessado, e este fica sabendo da localização do imóvel, não aparece mais. 
Na TV mostraram também locais a céu aberto - perto de casas de família, escolas -, parques, onde as pessoas vão para se drogar, drogas pesadas como cocaína, enfim... e estes locais são um verdadeiro inferno... pessoas de todas as idades, caindo, não se aguentam em pé, e como semi-mortos chegam ao local procurando por cocaína, heroína. E depois de muita droga e consumo, começam as brigas, agressões, as confusões mais terríveis. A polícia é chamada, e vcs já podem imaginar a situação .
No outro dia, lá estão de novo os viciados, sedentos por mais uma "picada" que pode ser a última. 
Marlene Oliveira-Rein
Niedersachsen - Deutschland                          

***
"A Holanda, um dos países mais liberais do mundo, está em crise com seus próprios conceitos. O país que legalizou a eutanásia, o aborto, as drogas, o “casamento” entre homossexuais e a prostituição reconhece que essa posição não melhorou o país. Ao contrário: aumentou seus problemas" 
Em matéria publicada na revista Veja de 5 de março, sob o título Mudanças na vitrine, o jornalista Thomaz Favaro ressalta que, desde que a prostituição e as drogas foram legalizadas, tudo mudou em De Wallen, famoso bairro de Amsterdão, capital holandesa, onde a tolerância era aceita. “A região do De Wallen afundou num tal processo de degradação e criminalidade que o governo municipal tomou a decisão de colocar um basta. 
Desde o início deste ano, as licenças de alguns dos bordéis mais famosos da cidade foram revogadas. Os cafés já não podem vender bebidas alcoólicas nem cogumelos alucinogénios, e uma lei que tramita no Parlamento pretende proibi-los de funcionar a menos de 200 metros das escolas. Ao custo de 25 milhões de euros, o governo municipal comprou os imóveis que abrigavam dezoito prostíbulos. Os prédios foram reformados e as vitrinas agora acolhem galerias de arte, ateliês de design e lojas de artigos de luxo”. A matéria destaca ainda que a legalização da prostituição na Holanda resultou “na explosão do número de bordéis e no aumento da demanda por prostitutas”. Nos primeiros três anos de legalização da prostituição, aumentou em 260% o tráfico de mulheres no país.


E a legalização da maconha? Fez bem? Também não. “O objectivo da descriminalização da maconha era diminuir o consumo de drogas pesadas. Supunham os holandeses que a compra aberta tornaria desnecessário recorrer ao traficante, que em geral acaba por oferecer outras drogas. (…) O problema é que Amesterdão, com seus cafés, atrai ‘turistas da droga’ dispostos a consumir de tudo, não apenas maconha. Isso fez proliferar o narcotráfico nas ruas do bairro boémio. O preço da cocaína, da heroína e do ecstasy na capital holandesa está entre os mais baixos da Europa”, afirma a matéria de Veja. 
O criminologista holandês Dirk Korf, da Universidade de Amesterdão, afirma: “Hoje, a população está descontente com essas medidas liberais, pois elas criaram uma expectativa ingénua de que a legalização manteria os grupos criminosos longe dessas actividades”. Pesquisas revelam que 67% da população holandesa é, agora, a favor de medidas mais rígidas. E ainda tem gente que defende que o Brasil deve legalizar a maconha, o aborto, a prostituição etc, citando a Holanda e outros países como exemplo de “modernidade”. 
Veja o caso da Suíça. Conta Favaro: “A experiência holandesa não é a única na Europa. Zurique, na Suíça, também precisou dar marcha a ré na tolerância com as drogas e a prostituição. O bairro de Langstrasse, onde as autoridades toleravam bordéis e o uso aberto de drogas, tornara-se território sob controlo do crime organizado. A prefeitura coibiu o uso público de drogas, impôs regras mais rígidas à prostituição e comprou os prédios dos prostíbulos, transformando-os em imóveis residenciais para estudantes. A reforma atraiu cinemas e bares da moda para o bairro”. 
E a Dinamarca? “Em Copenhaga, as autoridades fecharam o cerco ao Christiania, o bairro ocupado por uma comunidade alternativa desde 1971. A venda de maconha era feita em feiras ao ar livre e tolerada pelos moradores e autoridades, até que, em 2003, a polícia passou a reprimir o tráfico de drogas no bairro. Em todas essas cidades, a tolerância em relação às drogas e ao crime organizado perdeu a aura de modernidade”.
(Fonte indirecta: Blogue Notícias Direitas)

Mas que não se pense que tudo isto é recente. Em 2008 já podíamos encontrar o afligimento público de tal crescente insanidade. Veja-se esta notícia:
"A cidade holandesa de Eindhoven irá conceder crédito às prostitutas de rua em troca de bom comportamento. Roupas e outros artigos serão entregues às mulheres que tentem encontrar outra profissão. As prostitutas que fizerem pontos suficientes receberão “milhas de rua”, vales da câmara local que poderão ser utilizados para comprar roupas de marca e móveis em locais como a Academia de Design de Eindhoven e a Escola Internacional de Design em Colónia. Para receber os pontos, as mulheres terão de participar no plano da edilidade que ajuda às prostitutas a encontrarem profissões alternativas. As prostitutas deverão participar em cursos e workshops por forma a aprenderem novas habilidades que possam ser usadas noutros trabalhos. As cidades holandesas estão a começar a encerrar os distritos de luz vermelha, onde as prostitutas actuam. Eindhoven planeia fechar a sua área destinada à prostituição até 2011. O sindicato das prostitutas, o “Red Thread” (Fio Vermelho), apoia o plano que pretende ajudar estas mulheres a mudarem de profissão.A câmara de Eindhoven afirma que o sistema de “milhas de rua” vai muito para além da relação entre roupas de marca e prostituição, sendo o seu objectivo principal combater vários problemas sociais."
(Fonte: Portugal Sempre)

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