21/06/11

ASCEDENS - breves considerações

Quero pedir desculpa aos leitores por algumas distracções na letra dos artigos. Não é raro haver uma ou outra palavra fora do lugar, coisa que acontece quando reformulo uma frase sem eliminar todos os vestígios. Enfim, costumo corrigir pequenos fenómenos destes em textos já publicados, fenómenos que, pelo devido motivo, ocorrem sobretudo quando escrevo à noitinha (riam riam...). Portanto, de tempos em tempos, melhoro artigos nestes e em outros aspectos.

Neste momento um pequeno conjunto de artigos está suspenso para revisão profunda. Alguns deles foram fundidos, acrescentados, enfim, melhorados naquilo que convém.

Os artigos que aqui abordaram aquilo a que chamo de "castelhanismo" (um tipo de nacionalismo castelhano dogmatizado) estão sujeitos à crítica e foram feitos a contar com ela, mas ela não chegou. É uma pena que os castelhanistas se fechem tanto, lidando mal com os factos históricos. Será importante fazer estas abordagens, não se trata de um desporto intelectual, mas trata-se mais de legitimar ou corrigir o rol de acusações castelhanistas contra as nações invejadas (a nós apenas cabe a nossa e o bom-nome dos nossos). Estas acusações não são queixas, são falsidades graves muito difundidas hoje até a nível académico, e vingam como se tivessem sido realidades históricas. Está assim por honrar a legião "castelhanista". Passam então os portugueses por ladroes, interesseiros, ignóbeis, maus católicos a custo de ficções históricas de nações com "poder de linguajar muito". É justa a rectificação!


Temo que a falta de conhecimento e brandura patriótica, em Portugal, hoje, se transforme numa onda anti-Portugal, que mais não faça que lançar rótulos contra quem retira o pó das estantes como se os vestígios que a Verdade foi tecendo no tempo tivessem de ter pó obrigatoriamente. Só a falta de amor à Verdade a quer sob  pó, a três palmos de fundo, como história passada e não como verdade intemporal fotografada num dia 2 de dezembro de 1678, por exemplo! É triste ver pessoas que se dizem católicas e portuguesas a desprezarem a pátria que Deus lhe deu, com o pretexto de não cairem em exageros. Acabam assim por fixar o oposto: criticam de lista na mão, para apontar o mínimo deslize, mas tragam o camelo. Enfim, são os "apologistas do pó" que se melindram com os da verdade, pois abundam aqueles que onde há verdade vêem apenas pó.

Sobre o castelhanismo mais virá apenas por arrasto dos bons temas do Portugal (o Portugal de sempre). E insisto nestes temas por ter sido mais ignorante neles do que sou e não ter outrora entendido  que: 
1 - Portugal tem a sua essência (como a têm outras nações), foi-lhe atribuído por Deus um Anjo Custódio, e portanto o "ser português" não é algo que se invente mas algo que se aceite;
2 - Quis Deus dar-nos por vizinhos o mar e os domínios de Castela.

Estes dois aspectos estão intimamente relacionados sendo impossível negar o segundo sem mutilar ou até negar o primeiro.

Qual é a nossa missão como portugueses?! Ela existe ainda, ou já terminou?!

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