(Capítulo III)
"A ordem natural e sobrenatural"
"A ordem natural e sobrenatural"
Recapitulação
1 – Podemos considerar o homem num duplo estado ou ordem:
a) na ordem natural, na que só terá o requerido pela sua natureza de homem;
b) na ordem sobrenatural, na que é elevado a uma grandeza e dignidade superiores aos direitos e exigências da sua natureza humana.
A ordem sobrenatural, convêm advertir, não destrói, senão que supõe e eleva a ordem natural.
2 – Na ordem natural, o homem teria sido, não filho de Deus, mas antes uma simples criatura e haveria tido:
a) a razão, mas não a revelação;
b) sua actividade humana, mas não a graça;
c) ao morrer, depois de uma vida moralmente honesta, haveria alcança do uma felicidade natural , mas não o Paraíso.
3 – A ordem sobrenatural, o homem é elevado á dignidade de filhos de Deus (não filho natural, mas antes filho adoptivo, como queira que só a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade é Filho de Deus por natureza; nós somos filhos de Deus só pela graça).
Por conseguinte, na ordem sobrenatural:
a) não basta a razão; é também necessária a revelação;
b) não basta a actividade humana; é dispensável também a graça;
c) se morremos em graça, não teremos na outra vida uma felicidade natural, senão no Paraíso.
O Cristianismo não é outra coisa que o desenvolvimento e a realização desta verdade consoladora e fundamental que nos ensina a revelação: a elevação do homem à ordem sobrenatural, por meio da graça, que nos mereceu Jesus Cristo.
E que graça…
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