"Se de entre todas as espécies apenas na humana odeiam as raças, são inimigos da humanidade! Têm fobia à raça. Acham insuportável esta diversidade natural da espécie humana, não a valorizam, tudo fazendo para que se dilua por meio de infortúnios sociais e políticos. (...) Forçam por meios inimagináveis o aparecimento de uma "raça única" e miscigenada.
(na serra alta - J. Antunes)
(na serra alta - J. Antunes)
4 comentários:
Não se pode ser católico e racialista sem entrar em contradição. Raça é um construto da mente, não algo palpável. Falem-me povo, genealogia, identidade, religião, nunca de biologia. Eu passei os últimos 10 anos a estudar teologia a ler em latim, grego... Não há nada de raça nas Escrituras, é um termo moderno e liberal de entendimento da pessoa humana, é uma decadência do pensamento. Se lesses as Escrituras verias que é insustentável a teoria da raça, aliás como demonstra a própria história Europeia, milhares de etnias debaixo de uma mesma ordem Cristã. O termo raça define um conjunto biológico, meramente materialista, apenas faz sentido num mundo pós cartesiano, onde rés extensa e rés cogitans são separados. Defender a realidade da raça, é como defender a realidade da homossexualidade. Temos de usar os termos hoje, isso não quer dizer que sejam realidades para além de categorias do pensamento. Raça é uma abominação moderna, fruto da mente ateísta de degenerados, tal como outras coisas novas estilo homossexualidade, género, etc. O próprio Pio XI rebenta claramente com os apologistas da raça, na encíclica Mit brennender Sorge.
(I parte)
Caro Diogo B., obrigado por comentar.
1 - "Raça é um construto da mente, não algo palpável. Falem-me de povo, genealogia, identidade, religião, nunca de biologia". Assim seja: genealogia é palpável? Identidade é palpável? Mas, por outro lado, quer retirar a "raça" tudo o que seja palpável: a biologia! A Antropologia agrupou a espécie humana em grandes grupos! Pode dizer que essas grandes diferenças de grupo são reais, porque assim Deus fez e pode dizer que a origem de cada um dos indivíduos desses grupos é comum em cada grupo! Isto é tão óbvio que só fingindo que a biologia não existe!
2 - Diz "construto da mente" a respeito de qualidades/características reais e inegáveis! Ora, fazemos isso em todas as espécies para podermos distinguir com nomes aquilo que a realidade já descrimina.
3 - a) 10 anos em Teologia lendo em grego e Latim e não leu nas Sagradas Escrituras "raça"! Antigamente falávamos em "qualidade" que abrange também objectos! Ora, "raça" veio mais tarde especificar no mundo dos seres vivos aquilo que "qualidade" fazia já! Certamente leu em Português "ouro de Ofir", "Cedro do Líbano", enfim... "qualidades" de ouro e cedro, não "raças"!
b) Mas como dizer hoje que lhe dou um cavalo lusitano se me oferecer um árabe (que são "raças")!? As espécies sofreram percursos que a quantidade levou a grupos bem distintos na espécie! Não leu certamente em latim ou grego na Sagrada Escritura q existisse o cavalo lusitano... provavelmente pq não existia mesmo, mas não significa que não tenha que existir hoje! Ora, o lusitano nada mais é que uma "raça" (se prefere um grupo de certa "qualidade") da espécie cavalo!
c) O mesmo aconteceu com o homem: a criação de homem e mulher, a multiplicação destes até a obtenção de pequenos grupos humanos. Certamente leu em latim e em grego a palavra "tribo" APENAS quando elas começam a surgir! Antes delas não encontra registos bíblicos, obviamente! Com isto das tribos e identificação grupal andou-se tanto e tanto tempo que já depois de Nosso Senhor ainda no mundo cristão se referenciavam por origem tribal etc (ex: V-Kings ... alusão ao quinto livro dos reis)... Olhe, o nosso Tubal ... que veio parar cá depois do dilúvio!
d) Ainda não estávamos em tempo de ter que inventar uma palavra para identificar grupos dentro do grupo humano tão grande como aquele que depois seguiu; as Sagradas Escrituras tinham já sido mais que escritas e lidas em grego e latim... ainda nem tinha sido necessário inventar a palavra "raça", veja! Fica explicado o motivo de não ter lido nas Sagradas Escrituras a palavra "raça", nem mesmo em latim, nem em grego, nem sequer em português!
(II parte)
4 - Mas, se nas Sagradas Escrituras não encontra a palavra que designa esses grupos de características reais dos indivíduos de origem comum, portanto a "raça" (na falta de nome mais preciso), já o tem em potência! Veja a maravilha: nem lhe vou agora falar de biologias nem genéticas, mas sim de coisas menos palpáveis como o caso da maldição! A maldição de Cam, filho de Noé! Supostamente leu em português, ou latim, ou grego que Deus castigou para sempre os descendentes de Cam, começando pelo neto Canaã (Génesis 9, 24)... Repare-se na coincidência... castigo: pele escura e escravos! Contudo, daqui apenas nos importa a característica física para chegar onde é necessário: nem nessa altura fez sentido palavra alguma (como "raça") para identificar os descendentes de Canaã... mas as diferenças estavam lá, e neste caso para que fossem notadas!
5 - "Se lesse as Escrituras verias ["veria" ou "veriam"] que é insustentável a teoria da raça"! No caso não importa que algum de nós tb. as tenha estudado em grego, latim e hebraico! Teoria da raça!? Desconhecemos em português, latim, ou grego! Desconhecemos... por favor, se quer, pode explicar-nos tal teoria, em português! De preferência, respeitando devidamente as distâncias, nada de "tu"! Obrigado
6 - "O termo raça define um conjunto biológico". Daqui se tiram duas coisas da sua intervenção: se é "biológica" admira querer não houver falar em biologia; coisa que se preocupou rapidamente dizer logo no início da sua intervenção! Assim, não vale! Por fim, tem toda a razão... sabe que Deus Nosso Senhor nos criou (necessariamente com as devidas biologias), sabe que nas Sagradas Escrituras não houve necessidade de usar "raça", mas admira então como não soube distinguir o que da "raça" diz Pio XI! Já lá iremos... Portanto, temerariamente ajuizou que no artigo havia dessas coisas da teoria da raça e dos racismos etc.. Já lá iremos!
7 - "defender a realidade da raça"... a que se refere!? Veja se fica claro: "raça", tal como disse, identifica o conjunto de semelhanças principais de um grupo de indivíduos na espécie, os quais tenham origem genética comum e se mantenham as semelhanças por tempo longo (gerações)! Se quer usar o que os mais antigos usaram "qualidade" para fazer descriminação entre qualquer tipo de coisas em grupos de semelhança (feijões, sardinhas, tecidos, pedras, pregos) pode, contudo tal palavra torna-se insuficiente! As palavras são formadas para designar/distinguir realidades/coisas! Ora, se as características existem... Deixe lá a teoria das raças ou lá como é... pq. isso não parece adequado ao artigo, parece!
(III parte)
8 - "temos de usar os termos hoje, isso não quer dizer que sejam realidades para além de categorias do pensamento." Temos!? ... Pq. não diz logo que as qualidades de distinção entre indivíduos não existem ou não valem coisa alguma!? Para si, ser parecido com os seus pais ou com o vizinho pode querer dizer nada, mas a todos diria! Aliás, o que seria de nós se em certa idade não nos recordarmos que o nosso pai ou avô já tinha tendência para sofrer desta ou daquela maleita? poder também avisar o filho desta fragilidade ou incentiva-lo nesta ou aquela qualidade que já vem dos seus antigos antepassados. Deus Nosso Senhor foi mais longe neste querer... até existem os "pecados de geração"! Invento agora a palavra "3u49d..." para designar o conjunto de características principais de determinada família; e o Diogo diria "o 3u49d é uma categoria do pensamento" ao que nós pelo menos acrescentaríamos "... que tem por objecto a realidade considerada, a saber, as diferenças e características de pessoas com a mesma origem de forma a notar um grupo"! A "raça" não existe na sua cabeça totalmente... existe a ideia, mas esta visa coisas reais conforme elas se distinguem e identificam entre si!
9 - "Raça é uma abominação"... o que vale é que não existe!? Perdeu-se no objecto!
10 - a)"Defender a realidade da raça, é como defender a realidade da homossexualidade"! A REALIDADE da...! Também não é isso que está em causa e é elemento diferente no seu próprio discurso.
b)O artigo fala daqueles que têm ódio aos grupos de características da espécie humana e querem-nas diluir! Sobre esse problema o Diago não levantou palha!
c) Se diz que "raça" e "homossexual" são designações do mesmo tipo, parece justo, desde que "homossexual" seja empregue à pessoa, não ao acto! Mas "homossexualidade" é uma designação tão confusa que em si chega a contradizer-se... O exemplo podia ter sido outro, talvez! Género!? Mas o género vem na Sagrada Escritura em latim, e português e em grego!? O género é a categoria onde se distingue a realidade: macho/fêmea ... ou se prefere: homem/mulher ... também uma característica da espécie humana!
11 - "O próprio Pio XI rebenta claramente com os apologistas da raça..." Ora... um homem que estudou 10 anos, leu a Bíblia em latim, grego, português talvez, não entendeu a Encíclica! Vamos explicar devagar para todos os leitores poderem entender algo, embora muito simples: lembra-se dos tempos dos regimes autoritários (hitlers, salazares, francos, etc..)? Pois bem... era moda nesse tempo usar a palavra "raça" pelos ditos regimes... não para designar grupos na espécie, mas sim o CONTRÁRIO! Ora, nesse sentido, fica já dito que o blog ASCENDENS foi talvez o ÚNICO espaço católico que em alguma vez fez frente a essa ideia tola de "raça"! Os espanhois por esses tempos comemoravam o dia da raça, tal como em Portugal. Os espanhóis para fugir ao problema substituíram esse falso conceito de "raça" por "hispanidad"! Portanto, o que era moda no tempo da dita encíclica e desses regimes fortes dizer que era a "raça"? A "raça" era para eles uma certa identidade que nada de biológico tinha, era a exaltação meta-nacionalista de um povo por vezes formado de várias raças. Aqui em Portugal a "raça" apanhava todo o território: Portugal, colónias na África, colónias na Ásia... um absurdo! Realmente Pio Xi rebentou com eles!
Volte sempre mas isso do "tu"...
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