DECLARAÇÃO A SOBRE A PRETENSA ORDEM MILITAR "DO CRISTO REI E SÃO MIGUEL DA ALA" E RESPECTIVA ASSOCIAÇÃO
Por estes dias, a por nós designada república-em-Portugal viu em si erigida mais uma associação de âmbito regional (Vila Real).
Depois de examinarmos o que diz de si mesma associação, tal como em tempos considerámos mui acertadamente a respeito do grupo Nova Portugalidade e associação Causa Tradicionalista, concluímos com tranquila e dorida certeza que:
1 - Uma vez mais, devemos reafirmar nestes tempos conturbados a desaprovação à instituição de grupos com os quais se pretenda representar o "tradicionalismo" (vemos nisso os perigos já bastante comprovados);
2 - evidentemente, não ficou realmente instituída Ordem Militar alguma (indubitavelmente, houve certo afrontamento do ambicioso intuito à dignidade e tradição das nossas verdadeiras Ordens Militares);
3 - utilizar uma associação como submisso instrumento de serviço a um grupo católico não nos parece talvez impossível. Contudo, porque não são muitos os dados disponibilizados (estatutos, regulamento interno, etc.) não pudemos estudar como a associação se relaciona com o grupo: critérios de eleição e hierarquias;
4 - em geral, o contexto da criação da associação dá suficiente sinal da sua natureza (quando? quem? como? etc.);
5 - não são poucos os erros conceptuais que estão na base desta iniciativa associativa, tais como "absolutismo" (conceito/palavra criado por iluministas maçónicos [circulo de influência de Benjamin Franklin] nos USA e para escarnecimento da tradicional monarquia*);
6 - a associação descarta à partida a tradição lusa como a excelentíssima chave de leitura que faltava, em detrimento da tradição franca (já a associação Causa Tradicionalista preferiu guiar-se pela tradição espanhola);
7 - são de natureza vária e múltiplos os erros, desde a ofensa às legitimidades ao legado que por dever devemos respeitar e proteger, etc. etc..
Interessando apenas alguns pontos ilustrativos do nosso aviso/declaração, não querendo demorar mais em outros tantos pontos, resta recomendar aos leitores absterem-se da dita "Ordem Militar".
Por agora é tudo.
Do responsável do blog ASCENDENS,
Pedro Oliveira
1 - Uma vez mais, devemos reafirmar nestes tempos conturbados a desaprovação à instituição de grupos com os quais se pretenda representar o "tradicionalismo" (vemos nisso os perigos já bastante comprovados);
2 - evidentemente, não ficou realmente instituída Ordem Militar alguma (indubitavelmente, houve certo afrontamento do ambicioso intuito à dignidade e tradição das nossas verdadeiras Ordens Militares);
3 - utilizar uma associação como submisso instrumento de serviço a um grupo católico não nos parece talvez impossível. Contudo, porque não são muitos os dados disponibilizados (estatutos, regulamento interno, etc.) não pudemos estudar como a associação se relaciona com o grupo: critérios de eleição e hierarquias;
4 - em geral, o contexto da criação da associação dá suficiente sinal da sua natureza (quando? quem? como? etc.);
5 - não são poucos os erros conceptuais que estão na base desta iniciativa associativa, tais como "absolutismo" (conceito/palavra criado por iluministas maçónicos [circulo de influência de Benjamin Franklin] nos USA e para escarnecimento da tradicional monarquia*);
6 - a associação descarta à partida a tradição lusa como a excelentíssima chave de leitura que faltava, em detrimento da tradição franca (já a associação Causa Tradicionalista preferiu guiar-se pela tradição espanhola);
7 - são de natureza vária e múltiplos os erros, desde a ofensa às legitimidades ao legado que por dever devemos respeitar e proteger, etc. etc..
Interessando apenas alguns pontos ilustrativos do nosso aviso/declaração, não querendo demorar mais em outros tantos pontos, resta recomendar aos leitores absterem-se da dita "Ordem Militar".
Por agora é tudo.
Do responsável do blog ASCENDENS,
Pedro Oliveira
2 comentários:
Bom dia,
Perdoe-me a ignorância, gostaria que me pudesse explicar a tradição lusa, quais os seus méritos, quais as divergências com a francesa e a espanhola. Que material de leitura recomendaria sobre o assunto.
Quero-me aprofundar no assunto, já que ainda tenho um conhecimento limitado deste.
Cumprimentos.
Caro Nuno, obrigado por comentar.
A experiência mostrou-nos que alguns dos temas aqui tratados são apenas entendidos depois de vários contactos, diálogo, exposição honesta de conhecimentos etc.. Por exemplo: não sei o que entende por "tradição". Proponho que depois desta reposta nos contacte pelo ascendensblog@gmail.com
Entretanto, tentaremos fazer uma exposição muito resumida.
A "tradição" que aqui sublinhamos é basicamente aquele legado submetido à Verdade, Bem, Justiça, Amor, etc., ou seja ao mais profundo daquilo que é verdadeiramente católico, nomeadamente a Tradição Apostólica. Portanto, sendo assim, a Tradição tem sua vertente de conservação do legado (por isso é confundida por vezes com "conservadorismo" - actitude ou tendência a conservar)e a vertente de mudança e abnegação das coisas que não são filhas do Bem, da Verdade, etc. etc. verdadeiramente católicas (aqui, a alguns, poderia ser confundida com "progressismo". [resumidamente]
Por "tradição lusa" temos aquela mesma Tradição guardada e maturada numa civilização, a lusa. Não nos competindo comparar a lusa com a franca, devemos partir do mesmo princípio do "patriotismo", dever católico que nada mais é que o desdobramento do mandamento "honrar PAI e mãe ... etc..". Acontece que, por feliz acaso, temos encontrado na tradição lusa a maior durabilidade, ou seja, aquela que provavelmente se manteve mais intacta, teve tempo e espaço para continuar sem más influências etc.. O facto de Portugal ter tido a ÚLTIMA monarquia legítima a "cair" é um exemplo entre muitos [autores enganados pelo legado liberal dizem que o Sacro Império caiu depois, mas nós provamos o contrário e apoiados em autores credíveis e católicos, como o Pe. Leonardo Castellani].
Isto não é apenas uma questão de conhecimentos, porque pouco poderá fazer sem ambiente propício onde não receba a influência de interesses, políticos, grupístas, etc.. além de que por vezes até para isto necessite de graças especiais.
Volte sempre.
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