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| Altar mor da igreja do Santo Condestável (1951) | 
"Que há-de ser do Reino, que assim fica deserto? Quem o há-de defender de alguns se contra ele quiserem ir?"
 "Deus não queira que por dádivas e largas promessas vá contra a terra 
que me criou; mas antes despenderei meus dias e espargerei meu sangue 
por amparo dela".
 "Não cumpre que por vosso aso se perca a 
Cidade, e o Reino seja posto em aventura. A qual coisa, pois verdadeiro 
português, sois, não vos deve consentir o coração".
 "E mais vale pôr-se o Mestre [de Avis] em aventura com eles todos e 
pelejar com El-Rei (…) [estrangeiros] que ficarem sujeitos a (...) [rei estrangeiro]".
 "Portugal sempre foi Reino e isento por si e não sujeito (…), e ora não é a razão de o ser".
 "(...) temos justa querela e razão dereita para defender nossa terra (...)".
 "(...) ainda que fosse contra todos los reis do mundo, ele [o Mestre] 
deve de continuar a sua defensão e de todos aqueles que lhe som sujeitos
 (...)"
 "(...) que defender vossa terra e bens, o que dereitamente sois teúdos de fazer".
 "Na outra cousa em que duvidais segundo parece, que é a vinda de meus 
irmãos em sua campanha, isto nom temais per nenhuma guisa, nem Deus nom 
quisesse que nenhum per mim fosse enganado; cá eu nom os hei por meus 
irmãos em esta parte, pois que vêm por destruir a terra que os gerou; e 
nom digo contra meus irmãos, mas em verdade vos juro que, ainda que i 
viesse meu padre, eu seria contra ele (...)"
 "Ah! Portugueses! Pelejai, filhos e senhores, por vosso rei e por vossa terra!"
 
 
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