19/07/16

O MASTIGÓFORO - J ("Juramento")

Juramento - Só o nome faz tremer a quem é Cristão pela graça de Deus, e não foi pequena misericórdia deste Senhor, o consentir, que o chamem para testemunha "em juízo, em justiça, e em verdade", porém no Dicionário Maçónico é simplesmente uma certa armadilha aos fiéis Cristãos para os desassossegar, inquietar, ou reduzir a ponto de mudarem de pátria, e deixarem lugares vagos para os Mações. Logo na primeira redada se viu claramente para que se mandaram fazer tais juramentos, não só confirmatórios de uma rebelião manifesta, porém o que é mais, promissórios de se observar à risca tudo quanto nos despejassem os Luzentíssimos cacos Thomazianos, e Mouriscos, que já se sabia há muito ser o Catolicismo o seu forte!! Não tardava muito a Constituição chamada Civil do Clero, ainda mais liberal que a Francesa, e o pior seria, que a Igreja Lusitana talvez desse mais exemplos de Fauchets, Gobels, e Gregoires, que de Dulaus, Rochsfocaulds, e Hercés! Juramento de guardar, e fazer guardar a Constituição!! Moralizemos o nosso bocado. Quem foram os primeiros que a deitaram a perder? Os Mações. Que forma os primeiros que a deram a conhecer por desprezível de facto e direito? Os Mações. Quem foram os que violaram descaradamente todos os seus artigos, reformando-os, alternando-os, e derrogando-os a seu sabor, contra o que se estipulava desde o começo da obrinha? Os Mações. E os mais insolentes perjuros, que nunca teve este Reino, a estranharem seriamente o perjúrio dos desafectos à Constituição!! Há muito que nós sabemos como eles representam as suas comédias "os Juramentos". Lembro-me de que imediatamente à criação do Instituto Nacional de França, o primeiro acto a que procedeu este Corpo Científico, foi o Juramento de ódio à Realeza, a 21 de Janeiro de 1796; e é para notar que nos Juradores aparecia um Lalande, o ímpio, o Deão dos Ateus!!! Já de antes haviam declarado qual fosse o verdadeiro espírito das requisições de Juramentos. Um Padre Católico havia de jurar ou morrer, porém um Quaker, um Anabaptista não só era dispensado de jurar, mas até de pegar em armas para defesa da pátria!!! Antes que me esqueça, e o juramento dos Mações, diametralmente oposto ao bem da Sociedade; e em perpétua contradição com os deveres do Cristianismo, que impõe aos seus filhos a necessidade de declararem ao Juiz o que souberem!!! Ai! mas esse pertencerá lá para o fim às virtudes Maçónicas, que fazem mártires da Laia dos do Campo de Santa Ana [Lisboa]!

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