O leitor que interprete:
Legenda: "De S. M. F. A Senhora D. Maria 2ª, e da Carta Constitucional por obra de S. M. I. o Senhor D. Pedro Duque de Bragança. Vê-se no centro do quadro a Victoria que debaixo de seus pés esmaga a cabeça do Despotismo, (que usurpava e oprimia Portugal inteiro), ao mesmo passo que em uma das mãos levanta o Augusto Nome da Rainha, e na outra a carta Constitucional. A um dos lados descobre-se o Amor da Pátria, calcando as armas dos Tiranos, e coroando a Inocência liberta das prisões, com as coroas, que lhe apresenta o Amor da Virtude. Do outro lado a Liberdade guia as Ciências, e as Belas Artes, a Portugal, de que foram banidas pela Facção usurpadora [o sublinhado é conforme o original], N. B. Este Desenho foi aprontado na pedra pelo autor quando as briosas Tropas Portuguesas em 1828 levantaram o grito de Fidelidade a S. M. F. e à Carta Constitucional, e havendo-o conservado com tanto risco, e perigo, o fez agora estampar, para oferecê-lo aos Amantes da Liberdade, e defensores dos Direitos da Senhora D. Maria Segunda. (Lisboa OffR. Lithog. 26 de Julho de 1833)"
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Coroa Imperial do Brasil, sobre o escudo com a Carta Constitucional |
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Nesta altura, e neste contexto, o uso do símbolo católico da Providência Divina (olho dentro do Triângulo da Santíssima Trindade) indica a mão maçónica. |
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Mulher vestida com degraus, barrete frígio e outros símbolos |
1 comentário:
Esta personagem principal fez-me recordar da figura do Arcanjo São Miguel, Custódio do Reino de Portugal. Isto parece um ultraje sarcástico da Maçonaria, tal como fizeram ao triângulo com o olho.
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