Perante o Papa e do Consistório, Sto. António de Lisboa, por graça do Espírito Santo, de forma tão acertada e santa que pareceu clara a voz do mesmo Deus prégou. De tal forma foi o feito milagroso que, estando naquele Consistório Cardeais de diferentes reinos, cada um ouviu-o tão claramente como se a pregação tivesse sido na língua natural de cada qual. Grande e serena admiração veio ao coração de todos os presentes; quais maravilhas de Pentecostes.
Exclamavam entre eles:
"Não é de Hispania [Península Ibérica] este que prega? E como ouvimos nós em seu falar o nosso idioma?"
O Papa vendo toda esta maravilha, por fim, em sabedoria e conclusão, afirmou:
"Verdadeiramente é este arca do Testamento e armário da Divina Escritura".
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