Santiago de Compostela, Coração da Galiza |
"Nesta quarta-feira, fruto da iniciativa
popular Paz-Andrade, foi aprovada, por unanimidade, no parlamento
galego, a legislação que visa promover uma maior integração da língua
portuguesa no ensino da região espanhola.
Corria o ano de 2012 e a Galiza celebrava o seu escritor e
jurista Valentín Paz-Andrade, um intelectual de estreitas ligações com
Portugal (chegando mesmo a integrar a Comissão Galega do Acordo
Ortográfico da Língua Portuguesa, nos anos de 1986 e 1990). Nessa altura
teve início a Iniciativa Paz-Andrade, um movimento popular que visava
levar, aos trâmites parlamentares do parlamento galego, legislação que
promoveria uma maior integração da língua portuguesa nas escolas
galegas.
Em 2013, após a recolha de 17 mil assinaturas, uma proposta de lei
chegou mesmo a entrar em vigor, mas sucessivas revisões ao texto remetem
para aquilo que, esta quarta-feira, aconteceu, em que a forma final da
lei foi aprovada por unanimidade no parlamento da região galega.
Com vista a defender a herança das relações entre a Galiza e o norte
de Portugal, a lei prevê a incorporação incremental do ensino da língua
portuguesa na escolaridade obrigatória, assim como a fala da mesma como
um critério para o serviço público.
A Galiza espera, assim, manter o acesso aos mercados de língua portuguesa. Para além destas medidas concretas, a lei compromete o
Governo autónomo a promover a "herança cultural", através de medidas
como a asseguração da partilha de transmissões de TV e rádio." (Jornalismo Porto Net, 12/03/2014)
Sim... mas que língua portuguesa!?...
Sim... mas que língua portuguesa!?...
2 comentários:
As línguas são muito parecidas (poderíamos dizer que são uma única). O que é mais diferente entre as duas é a ortografia, que dá destaque a certos pormenores. Se a gente fosse transcrever cada sotaque do português com critérios puramente fonéticos, a linguagem escrita tornar-se-ia incompreensível. Imaginemos "U Puarto é uma naçãoum", "Eu bíbu em Bjeu", "Mácjête mom?", "Samguel" ou "Nóis vamo no bánquêtxi". A uniformidade da escrita não anula as diferenças regionais dos sotaques.
Francisco Vilaça Lopes,
Obrigado por comentar.
A língua e o uso da língua são coisas diferentes. O "regionalismo" não é uma regra mas sim uma exepção com termos e limites. Um professor pode e deve corrigir o aluno que diga "baca"!
Está a querer fazer de acidentes, regras!
Volte sempre.
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