29/12/13

QUADRO CRONOLÓGICO DA REVOLUÇÃO FRANCESA (II)

(continuação da I parte)


1792

Morte do Imperador Leopoldo

A 17 de Março o Maire de Estampes é assassinado. Ordenam que se levante uma pirâmide em sua honra.

A 21 de Abril a França declara a guerra à Áustria.

A 28 do mesmo mês Theobaldo Dillon é assassinado numa sedição popular em Lille.

A 26 de Maio a Prússia declara guerra à França.

A 13 de Junho Luís XVI despede os Ministros Servan, Rolland, e Claviere.

A 20 inssurreição dos arrebaldes Santo António, e S. Marcel, em Paris, por causa do veto.

A 30 o retrato de Mr. La Fayette é queimado no Palácio Real.

No I de Julho petição assinada de vinte mil habitantes de Paris contra os acontecimentos de 20 de Junho. É apresentada à Assembleia Nacional.

A 26 manifesto do Duque de Brunswick aos franceses.

A 10 de Agosto insurreição geral em Paris.

A 11 derribam, e quebram as estátuas dos Reis em Paris, sem exceptuar a de Henrique IV.

A 13 o Rei, e a Família Real são encerrados no templo.

A 20 emigraça de La Fayette, seguida de uma parte de seu Estado-Maior.

A 23 tomada de Longwi pelos prussianos.

A 2 de Setembro tomada de Verdum, também pelos prussianos. Morte de Beaurepaire. Decretam-lhe as honrasdo Panteão, assim como ao Maire de Estampes Simoneau, e ao jovem D´sille, morto numa insurreição que teve lugar em Nancy.

Aos 2 e 3 de Setembro mortandade dos prezos em Paris. Esta execranda maldade teve lugar em algumas outras cidades. A Princesa de Lamballe, Mr. de Lamballe, M. de Clermont-Tonnerre, etc. cairam mortos aos golpes dos assassinos.

A 20, última sessão da Assembleia Lagislativa.

A 22 a convenção pronuncía a queda do Rei, abole a Realeza, e proclama a República.

A 24 o General Montesquieu se apodera da Saboya, e entra em Chambery.

A 28 os prussianos são batidos nas planícies de Champanha por Demouriez.

A 30 Lukner, e Rochambeau são substituídos no comando dos exércitos por Cusunes, Dumouriez, Kellermann, e Beurnonville. O primeiro entra no Reno, e o toma Spire, Worms, Moguncia, etc. O segundo faz a conquista da Bélgica. Os outros dois sustentam as margens do Mosella, e do Sarre.

A 9 substituem aos nomes de Monsieur, e de Madame, os de Cidadão, e de Cidadoa.

A 3 de Dezembro decreto em virtude do qual Luís XVI deve ser julgado pela conversão.

A 11 Luis XVI aparece à barra da Convenção. Toma depois por defensores Target, Tronchet, e Deséze. Target recusa. Malsherbes se oferece em seu lugar; é aceito por Luis XVI.

A 26 Luis XVI aparece, pela segunda vez, à barra da Assembleia, acompanhado de seus três defensores. Discurso eloquente de Deséze.

República assassina o Rei Luis XVI


1793

A 13 e Janeiro o Embaixador francês Basseville é assassinado em Roma numa insurreição do Povo.

A 15 a Convenção sentenceia Luis XVI à morte com uma fraca maioria de cinco votos, dos quais o do Duque de Orleans fazia parte. O Rei de Espanha intercede inutilmente a favor de Luis XVI.

A 20 a fatal sentença é notificada a Luis XVI. Pede uma dilação de três dias para se preparar à morte. Esta dilação lhe é recusada.

A 21 Luis XVI foi degolado na Praça da Revolução. Na véspera de Palletier se São-Fargeau foi assassinado, por ter votado a morte do Monarca. Decretam-lhe as honras do Pantheon.

No I de Fevereiro a Convenção declara a guerra à Inglaterra, e à Holanda.

A 2 Chambon Maire de Paris, se demite de seu lugar; Pache o substitui.

A 14 Beurnonville é nomeado para o Ministério da Guerra.

A 7 de Março a Convenção declara a guerra ao Rei de Espanha.

A 9 estabelecimento de um tribunal criminal, e extraordinário, com jurados. A 9 de Brumário do ano 2 este tribunal toma o nome, a instituição, as formas de Tribunal Revolucionário, isto é, a ausência, ou a violação de todas as formas.

A 18 o General Dumouriez perde a Batalha de Nerwide.

A 19 Marat denuncia à Convenção Dumouriez como traidor à pátria.

No I de Abril Dumouriez manda prender os deputados comuns, Guinette, Bancal, Lamarque, e Beurnonville, Ministro de Guerra, mandados pela Convenção, e os entrega ao inimigo. Seu cativeito durou trinta e três meses.

A 9, Decreto, plo qual todos os Bourbons, à excepção dos presos no Templo, são levados a Marselha. o Duque de Orleans, ainda que deputado, é do número.

A 13, Marat é decretado de acusação pela Convenção.

A 7 de Maio, criação de mil e duzentos milhões de assinados. Doze dias depois, empréstimo forçado de um milhar sobre os ricos.

A 10 a Convenção faz sua primeira sessão nas Tuillerias.

A 11 decretam as Honras da Apoteose ao General Dampierre.

A 13 de Maio, insurreição geral em Paris. Proscrição de um grande número de deputados. Contudo, as praças de Valenciennes, Conde, Quesnoi, e outas são tomadas pelos alemães.

A 13 de Julho Marat é assassinado pela heroica Carlota Corday.

Nos primeiros dias de Agosto Semonville, e Marat, embaixadores franceses, um para Constantinopla, o outro para Nápoles, são presos por ordem do Arquiduque de Milão. 

A 28 de Agosto o General Custines é degolado na Praça da Revolução.

A 5 de Setembro Estabelecimento de um Exército Revolucionário. Aquele exercito existiu seis meses, até 7 de Germinal do ano 2.

A 17, decreto sobre os suspeitos. Os inocentes não podiam escapar aos arbitrário estabelecimento por esta lei.

A 16 de Outubro a Rainha foi levada a morrer ao cadafalso.

(continuação, III parte)

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