(continuação da XVI parte)
"A ciência deve, portanto, começar com a crítica aos mitos" (Karl Popper)
Até aqui desenvolvi o argumento sobre as mutações seguindo o esquema da hipótese evolucionista, para demonstrar
que, mesmo assim, é totalmente impossível que elas possam criar
novidades biológicas e transformar assim as espécies.
Mas a situação é muitíssimo mais
grave. E aqui há que abandonar o dogma darwinista e passar à realidade; ou
seja, abandonar o campo da fantasia e passar ao da ciência.
Para os esquemas da pseudociência darwinista
não há lugar para o conceito de organismo, ou seja, para um
conjunto de estruturas integradas que funcionam como um todo. Herdeira, ao fim
e ao cabo, do mecanismo cartesiano, a hipótese evolucionista pensa em termos de
partes. E assim os darwinistas acreditam ser possível que um organismo pode
ir-se modificando por partes que, ao somarem-se, produziriam a transformação
num outro organismo. Mas isto, na verdade, é um completo desatino. Ignoram a grande lei
biológica do “tudo ou nada”.
De que serviria a um macaco, por
exemplo, desenvolver pernas de homem, sem simultaneamente desenvolver pélvis de
homem? De que lhe serviria uma pélvis de homem sem coluna vertebral de homem?
Como pode existir mão de homem, com braço, antebraço e ombro de macaco? Como
pode haver coluna vertebral de homem, sem crânio de homem, e vice versa?
Todas estas estructuras, ou aparecem simultaneamente e em estado de plena perfeição, ou servem para nada; pelo contrário, são um estorvo para a sobrevivência. Isto aplica-se, certamente, a todos os organismos vivos. E para que isto suceda, tem que ser mudado todo o código genético, em forma simultânea e sem um só erro. Para tal deveria ocorrer uma mutação gigantesca, um reordenamento radical de todo o código genético, dirigido e especificado aos mais mínimos detalhes, para produzir um ser vivo capaz de funcionar, portanto, capaz de viver. Mais isto constitui um milagre maior que a ressurreição de um morto.
Todas estas estructuras, ou aparecem simultaneamente e em estado de plena perfeição, ou servem para nada; pelo contrário, são um estorvo para a sobrevivência. Isto aplica-se, certamente, a todos os organismos vivos. E para que isto suceda, tem que ser mudado todo o código genético, em forma simultânea e sem um só erro. Para tal deveria ocorrer uma mutação gigantesca, um reordenamento radical de todo o código genético, dirigido e especificado aos mais mínimos detalhes, para produzir um ser vivo capaz de funcionar, portanto, capaz de viver. Mais isto constitui um milagre maior que a ressurreição de um morto.
Isto, que já tinha sido abordado
na década de 30 pelo insigne biólogo e paleontólogo alemão Otto Schindewolf,
encontrou o seu mais acabado expositor em Richard Goldschmidt, um dos três ou
quatro genetistas mais eminentes do século.
Por volta dos anos 40, R.
Goldschmidt, fervoroso evolucionista, depois de ter dedicado praticamente toda
a sua vida ao estudo das mutações, apesar de acreditar na transformação de uma
espécie noutra, conclui dizendo que é absolutamente impossível explicá-la
mediante o mecanismo das mutações. Publicou um livro The Material
Basis of Evolution e um artigo (American Scie., 40:97, 1952) de um rigor
científico exemplar, onde demonstra em forma assombrosa o carácter totalmente
anti-científico de todo esta mecânica das mutações.
Ninguém, absolutamente ninguém,
foi capaz de refutar estas conclusões de Goldschmidt.
A comunidade científica, como
geralmente sucede, não fez qualquer caso das conclusões deste investigador.
Os mais "campistas" seguiram e seguem dizendo disparates a respeito das
mutações, sem sequer terem o trabalho de analisar os próprios escritos, nem muitos
outros autores que insistem no mesmo.
CONCLUSÃO
Como vê, caro leitor, nesta sucinta análise do tema, só tratei de esboçar os problemas levantados na
transformação de uma macaco em homem, desde o ponto de vista meramente
biológico.
Não é mencionado realmente o problema capital da inteligência do homem, que marca uma diferença em relação ao macaco não em grau, como dizem os darwinistas, mas sim de natureza, problema que não pode sequer colocar-se neste contexto.
Não é mencionado realmente o problema capital da inteligência do homem, que marca uma diferença em relação ao macaco não em grau, como dizem os darwinistas, mas sim de natureza, problema que não pode sequer colocar-se neste contexto.
Pretender explicar a inteligência
humana por meio de mutações ao acaso dadas no cérebro do macaco é,
evidentemente, não saber o que se diz. Ou, pelo contrário, sabe-lo
muito bem…
Em suma: alguns macacos têm
incisivos e caninos parecidos aos nossos; outros caminham aproximadamente à
forma erecta. Algumas moléculas dos macacos são semelhantes às nossas (e de que outro material os evolucionistas pensam que estivéssemos feitos…? De plástico!?).
A Selecção Natural significa que
os indivíduos que sobrevivem são os mais fiéis ao tipo (o qual conserva a
espécie, e não a transforma). As mutações são absolutamente incapazes de
explicar sequer o suposto aparecimento de órgãos novos (novidade biológica).
Onde está a suposta evidência
científica de que o homem foi originado do macaco? Na verdade, em parte alguma. Este é somente um “dogma de fé” da revelação darwinista. Sabemos já que, para esta fé
darwinista, nenhum argumento racional será efectivo.
(voltar à I parte)
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