11/08/22

A APOSTASIA NA IGREJA, O LIBERALISMO ETC... E A COMUNHÃO NA MÃO

Haveria que dar um título mais justo, é certo! Mas, para curto e conciso não ocorre melhor! Mais vale o artigo.

Recentemente, vários católicos da linha "conservadora" preocuparam-se com a negação que lhes foi feita da comunhão directa por mão do sacerdote! Não recebemos mais informação sobre o caso, por isso não se sabe se os fiéis em causa aceitaram comungar indirectamente pela sua própria mão!

Outro católico de linha liberal-conservadora, pretendendo vir em reposição da coisa em falta, muniu-se do "argumento": Em 2009, a A Congregação Para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos comunicou que receber a comunhão directamente da mão do Sacerdote é um direito; entre outras coisas acrescenta a tal "direito" "poder receber Nosso Senhor com o maior respeito possível!".

Que a Congregação tenha dito assim é muito grave. Que o referido fiel também não tenha dado por nada, é problemático!

Ora, aquilo que tem sido "padrão" na Santa Igreja não é nada disso! Ou seja, nada tem que ver com isso, é outra coisa. Vejamos.

O comungatório (mesa da comunhão) é aquela balaustrada separar e distinguir o espaço das capelas e onde os fiéis se ajoelham para comungar, sem com a própria mão tocarem na Hóstia Consagrada. Em dadas circunstâncias é usada uma toalha grande, segura por acólitos que a levam para aparar partículas consagradas que possam cair no momento da comunhão.


Hoje, recentemente, sem razão suficiente, na Igreja foram quase na totalidade removidos os comungatórios. Posteriormente disseram aos fiéis para comungar apenas em pé. Mais recentemente incentivaram os fiéis a comungar com a própria mão, assim, sem mais!

Em todas as etapas desta decadência observámos sinais hoje muito esquecidos: assim que começou a ser incentivada a comunhão indirecta (na mão) advertiu-se com rigor que não havia de ficar na pele fragmento de Hóstia Consagrada. Após a comunhão, era ver alguns fiéis adeptos da modalidade colocarem o dedo indicador na boca para humedecê-lo, abrir a mão oposta, "catar" nela cada partícula encontrada (parece não se terem lembrado de quem tem falta de visão). A patena da comunhão ainda se manteve e era purificada depois pelo Sacerdote. Eis os novos ensinamentos aos fiéis de então, pois fazia todo o sentido preservar da novidade a profanação e sacrilégio! Antes destas inovações eram outras: dificultar e proibir a comunhão de joelhos, parecendo que não mais fazia sentido estarem a comungar o Senhor dos Senhores, o Rei dos Reis! Anteriormente, a remoção dolorosa dos comungaórios, havendo nisso autênticas batalhas entre a população e o Clero local!

Deus Nosso Senhor foi desautorizado dos seus divinos direitos, gradualmente, até ao ponto do seu Corpo poder ser desrespeitado, esquecido e profanado!

Agora, os liberais-conservadores (a quem aqui chamámos sempre de "modernistas- conservadores", transferem a obrigação dos fiéis para com Deus (amá-lo sobre todas as coisas) para um direito seu: ter direito a comungar directamente das mãos CONSAGRADAS do Sacerdote!

Sempre que o Sacerdote tocava na Hóstia Consagrada não mais tocava com a ponta dos dedos o cálice ou outro objecto. Contudo, na referida decadência, os sacerdotes passaram a ignorar esse preceito grave! Assim, os cálices devem ser estreitos na parte mais alta do pé, para que possam ser facilmente agarrados na parte posterior dos dedos indicador e anelar. Hoje os cálices são adquiridos e fabricados sem qualquer juízo devidamente instruído.

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