Hoje, dia 5 de Outubro de 2017, pelas 15h haverá manifestação contra o processo de colonização portuguesa, e simbólico repúdio à estátua do Pe. António Vieira, que foi colocada na Praça da Trindade (Lisboa).
Este acontecimento é inédito em Portugal, e é alimentado pela influência de brasileiros de esquerda promotores LGBT e "activistas culturais".
Faz uma semana, detectámos esta iniciativa num grupo de Facebook (resolvemos não publicar nada até hoje, para não ajudar à divulgação). Eis o cartaz desta gentinha:
Esta iniciativa está ligada directamente a movimentos brasileiros de esquerda, relativamente à "escravatura" e índios no Brasil. Uma das impulsionadoras é Judite Primo (dos corpos sociais na empresa MINOM - Internacional Movement for a New Museology, Directora do Doutoramento e Mestrado em Museologia na empresa ULHT - Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias e Professora na empresa ULHT - Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologia; tinha sido estudante na Universidade Federal da Bahia, e antes na ULHT - Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnlogias, e antes ainda na Universidade Federal da Bahia; natural de Salvador da Bahia, Brasil). E como é importante que se veja o que por cá começa a andar, fizemos uma exposição de informações públicas da Professora Doutora Judite Pinheiro:
- Em 2010 foi conferencista no I Seminário de Investigação em Sociomuseologia (2010) - da Lusófona. Lembra o caso do Santander ocorrido no Brasil com a sua socioarte ...
- "A História do 2 de Julho nos permite conhecer a importância da Bahia no movimento de independência do Brasil. Conjuração que teve a participação militarizada dos povos indígenas (caboclo), dos mestiços, da população local.... O momento de Comemoração da Independência da Bahia e em consequência também do Brasil já começou. Amanhã, 2 de Julho, toda a Bahia entra em festa. Desculpe-me os amigos/as portugueses, mas a bahianidade e a brasilidade fala mais alto! Comemoração é mesmo isso, exteriorizar e partilhar a nossa alegria. VIVA 2 de Julho. Viva Soror Joana Angélica!! Viva o Caboclo!! Viva a Bahia!!" (publicado a 1/7/2012).
- Em 2010 foi conferencista no I Seminário de Investigação em Sociomuseologia (2010) - da Lusófona. Lembra o caso do Santander ocorrido no Brasil com a sua socioarte ...
- "A História do 2 de Julho nos permite conhecer a importância da Bahia no movimento de independência do Brasil. Conjuração que teve a participação militarizada dos povos indígenas (caboclo), dos mestiços, da população local.... O momento de Comemoração da Independência da Bahia e em consequência também do Brasil já começou. Amanhã, 2 de Julho, toda a Bahia entra em festa. Desculpe-me os amigos/as portugueses, mas a bahianidade e a brasilidade fala mais alto! Comemoração é mesmo isso, exteriorizar e partilhar a nossa alegria. VIVA 2 de Julho. Viva Soror Joana Angélica!! Viva o Caboclo!! Viva a Bahia!!" (publicado a 1/7/2012).
- Crente orientalista, publica imagem indú com a legenda seguinte: "Namaskar! Namastê! O Deus que habita no meu coração, saúda o Deus que habita no seu coração." (12/12/2012)
- Crente católica, publica imagem de Sto. António de Lisboa, com a seguinte legenda: "Salve Santo António. Junho, mês de trezena de Santo Antónimo." (3/6/2013)
- Crente católica, publica imagem de Sto. António de Lisboa, com a seguinte legenda: "Salve Santo António. Junho, mês de trezena de Santo Antónimo." (3/6/2013)
- Publica uma imagem de S. Francisco de Assis onde se lê apenas "Onde houver ódio que eu leve o amor". A legenda que lhe coloca é "Comece fazendo o que é necessário, depois o que é possível, e de repente você estará fazendo o impossível. (S. Francisco de Assis)".
- Uma imagem de Che Guevara onde se lê "É preciso endurecer mas sem jamais perder a ternura (Che Guevara)" (24/6/2014)
- Outra imagem de Che, onde se lê "Não quero nunca renunciar à liberdade deliciosa de me enganar" (7/9/2014)
- Em 2015 participa no IV Seminário de Investigação em Sociomuseologia (da Lusófona), onde os restantes participantes são em esmagadora maioria ligados ao activismo LGBT, e libertários "pró-índio", e "pró-negro" oriundos do Brasil (professores de nacionalidade brasileira, em Portugal) (publicação a 17 de Janeiro de 2015).
- Mais uma imagem de Sto. António de Lisboa (4/6/2015), com a legenda "Salve grande António, santo universal, que amparais aflitos, contra todo o mal. Bem merecestes, ter com amor, em vossos braços, o Salvador".
- a 26 de Junho de 2015 coloca no "perfil" a sua foto com a bandeira "transgénero", e comenta "ficamos todxs mais belxs quando damos valor ao amor e não ao preconceito (...) Vamos que vamos que as lutas ainda estão em cana! bs".
- publicação de imagem com vários santos, Nosso Senhor, e Nossa Senhora, à qual coloca a legenda "em comemoração pelo Panteão Cristão", era 31 de Outubro de 2015.
- Já a 8 de Janeiro de 2016 publica uma imagem de mulher com calças e capa vermelha, colocando a legenda "2016 Ano do Empoderamento Feminino".
- Uma imagem de um homem a agredir fisicamente uma mulher, à qual coloca legenda "Campanha - Violência verbal" (8 de Março de 2016)
- Publica uma foto de 1911 com cadáveres de mulheres no chão, e coloca como legenda "O incêndio de1911, que matou 146 trabalhadores, dos quais 17 eram homens e 129 eram mulheres e meninas – 90 delas se jogaram pelas janelas do prédio. A maioria das jovens era imigrante, tinha entre 16 a 24 anos e trabalhava em condições desumanas. Seus salários equivaliam a um terço do recebido pelos homens, enfrentavam jornadas de trabalho extenuantes e não tinham condições mínimas de segurança.". Sobre este incidentes diz a Wikipedia: "O incêndio na fábrica da Triangle Shirtwaist em Nova York a 25 de Março de 1911 foi um grande desastre industrial que causou a morte de mais de uma centena de pessoas (123 mulheres e 23 homens) que morreram no fogo ou se precipitaram do edifício. Este incêndio iria contribuir para a especificação de critérios rigorosos sobre as condições de segurança no trabalho e para o crescimento dos sindicatos que despontavam como consequência da revolução industrial. A Triangle Company ocupava os três últimos andares do edifício Asch, de dez andares, que fazia esquina entre as ruas Greene Street e Washington Place, e empregava cerca de 600 trabalhadores, a maioria constituída por mulheres jovens imigrantes que trabalhavam 14 horas por dia, em semanas de trabalho de 60-72 horas, costurando vestuário por modestos salários entre os 6 e os 10 dólares por semana. A empresa já se tornara midiática em 1909, com uma grande greve de mulheres costureiras coordenadas pelo histórico sindicato International Ladies' Garment Workers' Union, que tentava negociar um acordo coletivo; a Triangle ter-se-ia recusado a assinar o acordo. International Ladies' Garment Workers' Union era um dos maiores sindicatos dos Estados Unidos e um dos primeiros sindicatos americanos a ter a maioria dos filiados do sexo feminino [continuação do artigo, aqui].
- publicação de imagem com vários santos, Nosso Senhor, e Nossa Senhora, à qual coloca a legenda "em comemoração pelo Panteão Cristão", era 31 de Outubro de 2015.
- Já a 8 de Janeiro de 2016 publica uma imagem de mulher com calças e capa vermelha, colocando a legenda "2016 Ano do Empoderamento Feminino".
- Uma imagem de um homem a agredir fisicamente uma mulher, à qual coloca legenda "Campanha - Violência verbal" (8 de Março de 2016)
- Publica uma foto de 1911 com cadáveres de mulheres no chão, e coloca como legenda "O incêndio de1911, que matou 146 trabalhadores, dos quais 17 eram homens e 129 eram mulheres e meninas – 90 delas se jogaram pelas janelas do prédio. A maioria das jovens era imigrante, tinha entre 16 a 24 anos e trabalhava em condições desumanas. Seus salários equivaliam a um terço do recebido pelos homens, enfrentavam jornadas de trabalho extenuantes e não tinham condições mínimas de segurança.". Sobre este incidentes diz a Wikipedia: "O incêndio na fábrica da Triangle Shirtwaist em Nova York a 25 de Março de 1911 foi um grande desastre industrial que causou a morte de mais de uma centena de pessoas (123 mulheres e 23 homens) que morreram no fogo ou se precipitaram do edifício. Este incêndio iria contribuir para a especificação de critérios rigorosos sobre as condições de segurança no trabalho e para o crescimento dos sindicatos que despontavam como consequência da revolução industrial. A Triangle Company ocupava os três últimos andares do edifício Asch, de dez andares, que fazia esquina entre as ruas Greene Street e Washington Place, e empregava cerca de 600 trabalhadores, a maioria constituída por mulheres jovens imigrantes que trabalhavam 14 horas por dia, em semanas de trabalho de 60-72 horas, costurando vestuário por modestos salários entre os 6 e os 10 dólares por semana. A empresa já se tornara midiática em 1909, com uma grande greve de mulheres costureiras coordenadas pelo histórico sindicato International Ladies' Garment Workers' Union, que tentava negociar um acordo coletivo; a Triangle ter-se-ia recusado a assinar o acordo. International Ladies' Garment Workers' Union era um dos maiores sindicatos dos Estados Unidos e um dos primeiros sindicatos americanos a ter a maioria dos filiados do sexo feminino [continuação do artigo, aqui].
- Outra foto de homem a agredir fisicamente uma mulher, e com a mesma legenda. (8 de Março de 2016)
- O 8 de Março continua a merecer-lhe várias publicações. Eis mais outra:
- O 8 de Março continua a merecer-lhe várias publicações. Eis mais outra:
- Publicação de um desenho de uma mulher com mancha de sangue, onde se lê "Ninguém mata por amor, o que está por trás desse tipo de crime é uma relação de poder!"; a legenda é "Relação de Poder. Ausência de Amor." (8 de Março de 2016)
- Coloca foto onde se lê "O Feminismo nunca matou ninguém. O Machismo mata todos os dias." (o mesmo ... 8 de Março de 2016).
- Outra foto onde se lê "O machismo MATA" (8 de Março de 2016)
- Foto antiga "1857 - Na sequência de uma Marcha de Protesto 129 operárias foram mortas/ carbonizadas em fábrica de tecido. (8 de Março ..)
- Foto onde se lê "El Problema es que pienses que mi cuerpo te pertenece" (dia 8 etc...)
- Outra foto antiga. Legenda "O
incêndio de 1911 -Isaac Harris e Max Blanck, proprietários da empresa e
conhecidos por tratar trabalhadores como “dentes de uma engrenagem”,
foram acusados de homicídio culposo. O júri composto unicamente por
homens – na época mulheres não podiam ser juradas em Nova York – os
inocentou de todas as acusações: “a defesa argumentou que não se poderia
provar que eles tivessem mandados fechar as portas” (GONZÁLEZ, 2010). A
palavra das sobreviventes, que afirmaram que os patrões trancavam as
portas, de nada valeu, eram mulheres!." (dia 8 ... )
- Foto antiga; legenda "1857 Greve por melhores condições de trabalho e por direito ao voto." (dia 8 ... lá lá lá)
- Foto antiga; legenda "Bra-Burning, ou ‘a queima dos sutiãs’- protesto com cerca de 400 ativistas do WLM (Women’s Liberation Movement) tendo por o objetivo de acabar com a exploração comercial realizada contra as mulheres, as ativistas se aproveitaram do concurso de beleza que era tido como uma visão arbitrária e opressiva em relação às mulheres. As manifestantes, simbolicamente, queimaram; sutiãs, sapatos de salto alto, cílios postiços, sprays de laquê, maquiagens, revistas, espartilhos, cintas e outros objetos que simbolizavam a beleza feminina." (o tal dia ...)
- No mesmo dia, a legenda é "Campanha: O Machismo Mata", e a imagem é esta:
- Foto antiga; legenda "1857 Greve por melhores condições de trabalho e por direito ao voto." (dia 8 ... lá lá lá)
- Foto antiga; legenda "Bra-Burning, ou ‘a queima dos sutiãs’- protesto com cerca de 400 ativistas do WLM (Women’s Liberation Movement) tendo por o objetivo de acabar com a exploração comercial realizada contra as mulheres, as ativistas se aproveitaram do concurso de beleza que era tido como uma visão arbitrária e opressiva em relação às mulheres. As manifestantes, simbolicamente, queimaram; sutiãs, sapatos de salto alto, cílios postiços, sprays de laquê, maquiagens, revistas, espartilhos, cintas e outros objetos que simbolizavam a beleza feminina." (o tal dia ...)
- No mesmo dia, a legenda é "Campanha: O Machismo Mata", e a imagem é esta:
- etc....
- Foto de uma mulher com o olho esmurrado, e com uma mão masculina a tapar-lhe a boca. Eis a legenda "Campanha - Violência contra as Mulheres -"Por um mundo onde sejamos socialmente iguais, humanamente diferentes e totalmente livres." Rosa de Luxemburgo" (qual havia de ser o dia!? ...)
- Foto de mulher nórdica. A legenda: "Olga Benario Prestes - Deportada para a Alemanha Nazi peloo Governo Brasileiro - "Podem rasgar meu corpo à chicotada/ podem calar meu grito
enrouquecido/ que para viver de alma ajoelhada/ vale bem mais morrer de
rosto erguido." Hino de Caxias. (esta foi a primeira postagem feita a 8 de março).
- Depois de 10 dias de folga, a 18 de Março publica esta legenda "Capa "Jornal Última Hora" dia 18 de Março de 1964. 2016- Quando voltamos e retiramos o pior do nossos passado! O clima
fica tenso! Diálogo nenhum, (in)justiça partidarizada, medo latente,
comissão de Impeachment sem escrúpulos... Revivemos os golpes políticos
d'outros tempos, com os mesmos argumentos e táticas. Claro que 64 fica a
gritar em nossas mentes, mas estamos bem mais estruturados, bem mais
diferentes, temos políticas públicas mais consistentes (Prouni, Bolsa
Família, Lei Cultura Viva, Ciência sem Fronteiras, IFES, Pronatec, Minha
Casa Minha Vida, Luz para Todos, PEC das Domésticas, as políticas
afirmativas, a Seppir...) Março de 2016, tudo se organiza para um Golpe em nosso país, mais um. Sabe qual a novidade: #VaiTerLuta Hoje é dia de colocarmos os medos de lado, dia de unirmos as nossas vozes em prol da democracia. #VaiTerLuta"". Esta é a imagem correspondente:
- Publicação da visita de Obama a Cuba; Obama em primeiro plano, como fundo a imagem de Che. (21 de Março de 2016)
- Apresenta uma serie de fotografias onde se vê que o protesto "Portugal Contra o Golpe" (aquela pequena manifestação contra o "impeachment brasileiro") era afinal de brasileiros que. Um dia antes, publicou a promoção do ajuntamento, com a seguinte legenda:
- Apresenta uma serie de fotografias onde se vê que o protesto "Portugal Contra o Golpe" (aquela pequena manifestação contra o "impeachment brasileiro") era afinal de brasileiros que. Um dia antes, publicou a promoção do ajuntamento, com a seguinte legenda:
"E lá vamos nós...
"Sei que há léguas a nos separar,
tanto mar , tanto mar...
Sei, também, como é preciso, pá,
navegar, navegar...
Canta a primavera pá,
cá estou carente..."
- "Para todos nós que lidamos com memória... bom não esquecer!", diz a 2 de Abril para concordar com a imagem que publica:
- A 10 de Abril publicou fotos de um encontro de gente ligada à sociomuseologia, na sua esmagadora maioria oriundos de outros países (Cuba e Brasil), com ligação ao LGBT. Já tínhamos visto os cravos de Abril anteriormente, agora, pela foto, descobre-se que este grupo teve como destino a visita à antiga cadeia da PIDE, a Cadeia de Aljube (ou seja, 15 dias antes desta antiga prisão ser inaugurada museu, a 25 de Abril de 2015); este edifício fica situado atrás da sé, justamente no local de onde foi tirada a foto:
Nestes encontros houve uma palestra de Fernando Rosas (antigo fundador do Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses - PCTP
; depois o PSR - Partido Socialista Revolucionário; por fim, participou na fundação do Bloco de Esquerda; eleito deputado pelo Círculo de Setúbal e Lisboa; Ordem da Liberdade, a 30 de Janeiro de 2006 pelo maçom Presidente dos republicanos Jorge Sampaio).
- Foto de Inês Étienne Romeu, com a seguinte legenda: "Inês Etienne Romeu nasceu em Pouso Alegre, Minas Gerais, em 1942.
Inês
mudou-se ainda jovem para Belo Horizonte, onde estudou História e
trabalhou como bancária no Banco de Minas Gerais. Já nessa época atuava
fortemente à frente do Sindicato dos Bancários e do movimento
estudantil.
Em 5 de maio de 1971, Inês, então integrante do quadro de comando da Vanguarda Popular Revolucionária - VPR, foi presa as 9:00 da manhã na Avenida Santo Amaro, zona sul da cidade de São Paulo.
Levada para o DEOPS, espancada e pendurada no pau-de-arara, para escapar das torturas inventou a seus captores que tinha um encontro com um guerriheiro em determinado local ("ponto", no jargão da época) do bairro de Cascadura, no Rio de Janeiro. Transportada ao Rio de automóvel, ao chegar ao local tentou suicidar-se jogando-se na frente de um ônibus. Foi arrastada pelo ônibus mas não morreu.
Ferida, dali foi levada, após passagem pelo Hospital da Vila Militar – onde recebeu transfusão de sangue - pelo Hospital Carlos Chagas e pelo Hospital Central do Exército, para uma casa em Petrópolis, na Rua Artur Barbosa, 668, de propriedade do empresário Mário Lodders. Ali permaneceu até agosto do mesmo ano, sob tortura, espancamento, choques elétricos e estupros. No inverno de Petrópolis, onde a temperatura podia chegar a menos de 10ºC, era obrigada pelos carcereiros a deitar nua no cimento molhado e levou tantas bofetadas que seu rosto tornou-se irreconhecível. Durante esse período, a militante da VPR tentou por quatro vezes o suicídio, sendo mantida viva por médicos contratados pelos militares, a fim de que a tortura, os interrogatórios e as possíveis confissões sobre organização prosseguissem. A partir de certo momento, ela foi informada de que sua tortura não era mais para conseguir informação, pelo tempo decorrido desde sua prisão ela já era inútil como informante, mas era apenas por sadismo, por conta do ódio que seu principal torturador, o então capitão Freddie Perdigão Pereira, (codinome:"Dr. Roberto") sentia dos guerrilheiros.
Em 7 de julho, depois de dois meses de tortura física e psicológica, sabendo-se condenada à morte pelos torturadores, aceitou a saída proposta por um deles, "Dr. Teixeira", um oficial do exército não identificado, a de um honroso suicídio. Inês aceitou e pediu um revólver, mas seus captores preferiam que sua morte se desse em público, com ela se jogando na frente de um ônibus em alguma rua, como tinha feito quando foi capturada. Levada a uma avenida, ao invés de se atirar na frente de algum veículo ela se agachou e começou a gritar e chorar agarrada às pernas de um de seus captores, chamando a atenção dos passantes. Foi então rapidamente conduzida e volta à casa e voltou a ser torturada por duas semanas com choques elétricos, palmatórias e surras que desfiguraram seu rosto. Neste período foi obrigada a cozinhar nua sendo humilhada por seus carcereiros, e foi estuprada duas vezes por um deles, "Camarão", um militar nordestino de baixa instrução que atuava como caseiro na Casa da Morte.
Foi no fim destas semanas que recebeu a proposta de tornar-se uma agente infiltrada da repressão nas organizações de guerrilha urbana, que aceitou para escapar dali. Para garantir que não seriam traídos, a fizeram assinar várias declarações acusando a própria irmã - que nao tinha militância política - de subversão e a gravar um videotape em que se dizia agente do governo e recebia pagamento por isso. Tudo seria usado contra Inês em caso de traição.
Foi jogada na casa de uma irmã, em Belo Horizonte, pesando apenas 32 quilos. Mas foi Inês quem, afinal, em 1979, denunciou a existência da Casa da Morte.
Em 2003, um novo e estranho fato marcou a vida de Inês. Aos 61 anos, foi encontrada caída e ensanguentada em seu apartamento, com traumatismo cranioencefálico por golpes múltiplos diversos, depois de receber a visita de um marceneiro contratado para um serviço doméstico, o que a fez passar por anos de recuperação. Última presa política a ser libertada no Brasil, em 2009 ela recebeu o Prêmio de Direitos Humanos, na categoria "Direito à Memória e à Verdade" pelo governo brasileiro.
Em 5 de maio de 1971, Inês, então integrante do quadro de comando da Vanguarda Popular Revolucionária - VPR, foi presa as 9:00 da manhã na Avenida Santo Amaro, zona sul da cidade de São Paulo.
Levada para o DEOPS, espancada e pendurada no pau-de-arara, para escapar das torturas inventou a seus captores que tinha um encontro com um guerriheiro em determinado local ("ponto", no jargão da época) do bairro de Cascadura, no Rio de Janeiro. Transportada ao Rio de automóvel, ao chegar ao local tentou suicidar-se jogando-se na frente de um ônibus. Foi arrastada pelo ônibus mas não morreu.
Ferida, dali foi levada, após passagem pelo Hospital da Vila Militar – onde recebeu transfusão de sangue - pelo Hospital Carlos Chagas e pelo Hospital Central do Exército, para uma casa em Petrópolis, na Rua Artur Barbosa, 668, de propriedade do empresário Mário Lodders. Ali permaneceu até agosto do mesmo ano, sob tortura, espancamento, choques elétricos e estupros. No inverno de Petrópolis, onde a temperatura podia chegar a menos de 10ºC, era obrigada pelos carcereiros a deitar nua no cimento molhado e levou tantas bofetadas que seu rosto tornou-se irreconhecível. Durante esse período, a militante da VPR tentou por quatro vezes o suicídio, sendo mantida viva por médicos contratados pelos militares, a fim de que a tortura, os interrogatórios e as possíveis confissões sobre organização prosseguissem. A partir de certo momento, ela foi informada de que sua tortura não era mais para conseguir informação, pelo tempo decorrido desde sua prisão ela já era inútil como informante, mas era apenas por sadismo, por conta do ódio que seu principal torturador, o então capitão Freddie Perdigão Pereira, (codinome:"Dr. Roberto") sentia dos guerrilheiros.
Em 7 de julho, depois de dois meses de tortura física e psicológica, sabendo-se condenada à morte pelos torturadores, aceitou a saída proposta por um deles, "Dr. Teixeira", um oficial do exército não identificado, a de um honroso suicídio. Inês aceitou e pediu um revólver, mas seus captores preferiam que sua morte se desse em público, com ela se jogando na frente de um ônibus em alguma rua, como tinha feito quando foi capturada. Levada a uma avenida, ao invés de se atirar na frente de algum veículo ela se agachou e começou a gritar e chorar agarrada às pernas de um de seus captores, chamando a atenção dos passantes. Foi então rapidamente conduzida e volta à casa e voltou a ser torturada por duas semanas com choques elétricos, palmatórias e surras que desfiguraram seu rosto. Neste período foi obrigada a cozinhar nua sendo humilhada por seus carcereiros, e foi estuprada duas vezes por um deles, "Camarão", um militar nordestino de baixa instrução que atuava como caseiro na Casa da Morte.
Foi no fim destas semanas que recebeu a proposta de tornar-se uma agente infiltrada da repressão nas organizações de guerrilha urbana, que aceitou para escapar dali. Para garantir que não seriam traídos, a fizeram assinar várias declarações acusando a própria irmã - que nao tinha militância política - de subversão e a gravar um videotape em que se dizia agente do governo e recebia pagamento por isso. Tudo seria usado contra Inês em caso de traição.
Foi jogada na casa de uma irmã, em Belo Horizonte, pesando apenas 32 quilos. Mas foi Inês quem, afinal, em 1979, denunciou a existência da Casa da Morte.
Em 2003, um novo e estranho fato marcou a vida de Inês. Aos 61 anos, foi encontrada caída e ensanguentada em seu apartamento, com traumatismo cranioencefálico por golpes múltiplos diversos, depois de receber a visita de um marceneiro contratado para um serviço doméstico, o que a fez passar por anos de recuperação. Última presa política a ser libertada no Brasil, em 2009 ela recebeu o Prêmio de Direitos Humanos, na categoria "Direito à Memória e à Verdade" pelo governo brasileiro.
Inês morreu dormindo em sua casa em Niterói, aos 72 anos, onde morava, em 27 de abril de 2015.
Inês foi a última presa política libertada no Brasil e a única sobrevivente da Casa da Morte!" (20 de Abril de 2016)
Inês foi a última presa política libertada no Brasil e a única sobrevivente da Casa da Morte!" (20 de Abril de 2016)
- Montagem de fotos, onde se lê "abaixo a ditadura". Legenda "Várias imagens que nos recoloca em momentos de dor, violação de direitos, ausência de liberdades". (20 de Abril)
- Mais um santo associado a Lisboa. Foto de uma tatuagem de S. Jorge matando o dragão. Legenda: ""Eu
estou vestido com as roupas e as armas de Jorge/ Para que meus inimigos
tenham pés, não me alcancem/Para que meus inimigos tenham mãos, não me
peguem, não me toquem/ Para que meus inimigos tenham olhos e não me
vejam/ E nem mesmo um pensamento eles possam ter para me fazerem mal. Armas de fogo, meu corpo não alcançará/ Facas, lanças se quebrem, sem o
meu corpo tocar/ Cordas, correntes se arrebentem, sem o meu corpo
amarrar/ Pois eu estou vestido com as roupas e as armas de Jorge(...)" (23 de Abril de 2016)
- Fotos da ultimação de uma facha com a frase "Gole Nunca Mais - (Coletivo Andorinha)" [Coletivo Andorinha? Sim... o nome completo é "Coletivo Andorinha - Frente Democrática Brasileira de Lisboa"] (25 de Abril de 2016)
- Fotos da ultimação de uma facha com a frase "Gole Nunca Mais - (Coletivo Andorinha)" [Coletivo Andorinha? Sim... o nome completo é "Coletivo Andorinha - Frente Democrática Brasileira de Lisboa"] (25 de Abril de 2016)
- Foto de garrafa de vinho branco em frapê, em restaurante. Legenda "Como não se pode eliminá-lo vamos bebê-lo! Talvez, também por isso, goste tanto deste País, tudo vira vinho: Golpe, Periquita, Calado..." (4 de Maio de 2016)
- Vamos abreviar: foto de Che, apelo à luta, feminismo, e "Guerrilla Girls" a 18 de Junho de 2016:
- Dia 24 do mesmo mês: "Não
podemos reclamar de monotonia política, não é mesmo?! Choque, surpresa,
estupefação, assombro... Mas em tudo isso há algo comum: o projeto pelo
social e pela construção da cidadania ativa foi direto para o esgoto!
Eu continuo a acreditar e a militar pelos processos verdadeiramente
democráticos, pela plena partilha de bens e direitos, por mais e melhor
justiça... para todxs.
🎶Não me iludo/ tudo permanecerá do jeito que tem sido/ transcorrendo/ transformando/ tempo e espaço navegando..."
🎶Não me iludo/ tudo permanecerá do jeito que tem sido/ transcorrendo/ transformando/ tempo e espaço navegando..."
- Está na moda os brasileiros inventarem e "ensinar" o que é Portugal!!! A 16 de Agosto publica foto com seu novo livro:
Verso:
Verso:
- A 26 de Novembro de 2016:
- A 1 de Maio de 2017 fotos de uma manifestação dos mesmo grupo revolucioneco [Coletivo Andorinha], com participantes brasileiros em Portugal e ligados ao LGBT. Disto há várias fotos, onde lemos em cartazes: "Luta, Sempre", "Povo Sem Medo Contra Temer", "Fora Temer, Nenhum Direito a Menos", "Em Defesa da Democracia", "Trabalhador Estudante Contra a Propina Sufocante", "Greve Geral Contra a Reforma [?] da Previdência, À Luta Todos [?]".
- A 8 de Maio outra foto do acontecimento anterior, mas com esta legenda:
"Ontem comemorou-se o dia das mães aqui em Portugal 🇵🇹.
Estarmos lá e cá também carrega alguns bônus, temos sempre dois dias de
comemoração em datas como essas. Há 7 anos tornei-me mãe e continuo a
aprender a sê-lo pelas mãos e pela convivência deste ser que me faz mais
humana. Nada entre nós é muito calmo mas tudo entre nós é vibrante,
cheio de desafios e permeado de muito amor ❤️.
Mesmo quando não entendemos aonde o outro/a quer chegar a nossa
comunicação nos leva para o caminho da construção coletiva,
comprometidos sempre com a felicidade dx outrx.
Eu amo ser mãe deste ser que me desafia sempre a ser melhor."
- A 22 de Maio de 2017, 26 fotos de uma manifestação organizada pelos mesmos em Lisboa, conjuntamente com a "Casa do Brasil".
- Foto de 3 cravos vermelhos (10 de Junho de 2017)
- A 22 de Maio de 2017, 26 fotos de uma manifestação organizada pelos mesmos em Lisboa, conjuntamente com a "Casa do Brasil".
- Foto de 3 cravos vermelhos (10 de Junho de 2017)
- A mesma ideia encontrada na "arte" deendida por ocasião da badalhoca exposição do Santander (o impacto capaz de provocar subjectivismo) aparece na foto que publicou a 28 de Junho:
- "Primeiro, eles ignoram. Depois, riem de você. Depois, lutam contra você. Então, você vence. (Mahatma Gandhi)"; com a legenda: "Eu juro que mesmo muito pouco paciente e muito reticente eu segui esses 3 passos. Agora fica a dúvida: para quando a vitória= Eles continuam em luta!" (11 de Julho).
- Fotos do II Seminário de Pesquisa em Ecomuseus e Museus Comunitários ..... ocorrido no Museu do Homem do Nordeste (7 de Agosto).
- Foto de um convite que lhe fizeram: "UFRB - Universidade Federal do Recôncavo da Bahia: O Magnífico Reitor da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Sílvio Luiz de Oliveira Sogilia, convida para a Sessão Solene do Conselho Universitário de Outorga de Título de Doutor Honoris Causa ao ex-presidente da República Federativa do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva." (16 de Agosto)
- Fotos na Festa do Avante
- Foto SOS Amazónia
- Foto de "perfil" com a marca de respeito pela causa LGBT etc..
- Há também 3 vídeos com uma daquelas manifestações em Lisboa (Praça Luís de Camões), a respeito de políticas de esquerda que lá têm no Brasil.
A Professora Doutora Judite Primo:
(a continuar)
6 comentários:
É triste constatar a imensa porcaria que nos chega do Brasil...
Ou não ... Quando a ordem de coisas se inverte, sim. Mas quando a ordem de coisas está certa, os brasileiros agarram as suas verdadeiras raízes, e são um bem. Agora andam esses do Brasil Paralelo que preferem inventar outro Brasil ... enfim! Outra dor de cabeça.
(foi apagada uma mensagem de um anónimo por conter palavrinhas ... )
" Anónimo disse...
Portugal de porta aberta para toda (piiiii), dá nisto. Escumalha terceiromundista, banida pela própria (piiiii), vem contaminar de peste país que podia ser grande".
Felizmente há bons brasileiros, e que nos fazem falta como aliados. Viva o verdadeiro Brasil.
Mas será que não sabem que quem deu a independência ao Brasil foi um português??D.Pedro que deu o grito de "Liberdade ou Morte"??Mas Portugal tem que deportar essés individuns!!No Brasil actual é que estão a roubar as terras aos índios!!
Caro(a) anónimo(a),
obrigado por comentar.
Não sei a que propósito fala!
Aproveito para dizer que todas essas invenções que referiu são mentiras. Deve manter-se na linha dos factos históricos, e não aceitar o contrário.
1 - O "grito do Ipiranga" não deu independência alguma, porque nessa acção não havia qualquer autoridade que pudesse conferir independências ou dependências. Nesse mesmo momento o Rei continuou a ser D. João VI, tal como no dia ante, ou no dia posterior. Por acaso vc. e um grupo de amigos podem declarar independência do Estado de S. Paulo, e isso passa a vincular?
2 - A independência do Brasil dá-se unicamente no momento em que o seu legítimo Rei (D. João VI) assina tal independência (o Brasil nunca cumpriu com a sua parte do acordo, do qual conta, por exemplo a devolução de 2.000.000 de Libras estrelinas pelos bens deixados).
3 - Esqueça o "grito" do Ipiranga, tanto que decorreu entre o acto de "parimento" de dejectos e uma mula. Os historiadores já deram como improvável o "independência ou morte". O "grito" é uma coisa que estava em moda na linguagem revolucionária desde Napoleão, e o qual significava "declaração" .... houve vários "gritos", que não foram sequer sonoros, mas sim actos simbólicos vários. Por exemplo, o assinar de um documento de independência para outros foi chamado "o grito de independência". Entende? É uma forma romântica de dar o nome à coisa. A própria pintura do "grito do Ipiranga", famoso quadro no Brasil, é uma composição decalcada de um outro quadro de victória bélica. É assim que funciona!
4 - Em suma, D. Pedro roubou o Trono ao Pai, comprovadamente levado pela manipulação da Maçonaria; tanto que as falsas Cortes Liberais no Porto foram-lhe dadas a conhecer como verdadeiras e Nacionais (caso contrário nem teria dado o "grito"), mas depois vai ao Porto esperar a ajuda dos próprios liberais das falsas Cortes!!!! COMO É POSSÍVEL!? ... simples: a Maçonaria era quem lhe entregava a informação, dando-lhe tais cortes como VÁLIDAS, representativas de Portugal, e todas as mais balelas, ao mesmo tempo que só dos liberais recebe ajuda e toma por amigos ... (eis um ciclo fechado de informação, que o apartou da realidade). D. João VI tentou depois livrar o filho de maiores vergonhas, preferindo aceitar os seus actos e até de o tratar por "Imperador".
Mas diz bem na conclusão ... As desgraças do Brasil não vieram de Portugal, mas, antes pelo contrário, vieram da Maçonaria-Liberalismo a quem interessou tomar o Brasil para si, e Portugal, sendo que a Banca inglesa e espanhola promoveram tal drama. Quem ganhou!? A BANCA. A quem a banca agradeceu? A D. Pedro, aos liberais, e à maçonaria.
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