Juan Prada |
Com grande artifício e linguagem cativante o artigo esforça-se por ensaiar uma ponte entre o "absolutismo" e o Luteranismo; certamente não serviu para fazer ver o quão mau é o Luteranismo... [se tiver tempo e ânimo, e achar que vale ainda a pena, tentarei fazer uma análise ao artigo em questão, e darei o contexto em que tal obra nasceu], nem para fazer ver a inegável relação do Luteranismo com o Liberalismo. Certamente, teria sido mais proveitoso, verdadeiro e simples espelhar a inegável e abundantemente documentada oposição dos "absolutistas" aos "liberais"; e, pelo menos em Portugal a oposição dos "absolutistas" contra o Liberalismo, a Maçonaria, e a heterodoxia! Portanto, é estranha aquela ginástica.
Que tinha eu falado àquele autor? Apresentei-lhe em caixa de comentários alguns factos históricos portugueses, suficientes para fazer ver que a palavra e conceito "absolutismo" não são historicamente fiáveis etc.. Dei-lhe então boa sugestão que lhe permitisse no caso melhorar o artigo, sem ter que retirar coisa alguma ao texto original. Com um público que com os livros comprados ao autor seguem, Juan Manuel de Prada terá tido motivos redobrados para dar a curta reposta que deu (e não a apresento aqui), e não fazer melhoria ao artigo.
DR. Miguel Ayuso |
Não pretendemos desagradar a estas duas figuras públicas espanholas (saudações cordeais para ambos). Está em causa a Tradição lusa, nossa, que não depende das linhas intelectualistas nascidas no séc. XIX/XX, em parte com orientação activista, modernista, historicista, etc.. Compete a cada qual defender o que lhe pertence defender, e isso temos feito.
O assunto "absolutismo" não é responsabilidade daqueles ou de outros autores e palestrantes: é algo muito abrangente, transversal, que se torna bastante simples quando desamarrado dos interesses de grupos, correntes, e movimentos vencedores ou sobreviventes. Aos anos que fazemos a desmistificação do conceito e palavra "absolutismo", criação primeira dos ciclos Iluministas-liberais-maçónicos. A linha tradicionalista espanhola tem esta palavra/conceito trocados a meio percurso, absorveu-a. Ao contrário dos activistas desargumentados que quiseram sobre nós difundir, quem nos tem lido sabe que nunca defendemos o "absolutismo", tanto que os próprios autores que recomendámos aceitaram ser chamados "absolutistas" ou "corcundas" por simples oposição ao Liberalismo; sendo que estes davam o "absolutismo" como não existente; nada de novo que em Portugal não tenham dito desde o séc. XIX.
Quando no blog ASCENDENS, costumamos dizer coisas que pouco agradam aos espanhóis, naquilo que toca às interpretações menos correctas relativamente a Portugal. É estranho que na associação Causa Tradicionalista não se procure fazer o mesmo. Estamos a falar de uma OBRIGAÇÃO: não é facultativo aos portugueses que seguem o mandamento de "honrar pai e mãe, e outros legítimos superiores", do qual por extensão se retira o dever pátrio, não defenderem Portugal quando os dados históricos o possibilitam. Mas, verdade seja dita, são raros os que se encontram preparados nestas matérias, o que desculpa. Por outro lado, nós operamos quando temos certeza (caso contrário apresentamos aviso) e estamos seguros em provas (ex: isso mesmo faço no vídeo LIVROS II (parte A), o qual publiquei a 30/08/2017, ao apresentar o segundo livro, pois sei que a exposição de provas não agradou aos tradicionalistas espanhóis, aos quais conheço de modo geral - nem houve motivos para grande agrado).
(a continuar)
O assunto "absolutismo" não é responsabilidade daqueles ou de outros autores e palestrantes: é algo muito abrangente, transversal, que se torna bastante simples quando desamarrado dos interesses de grupos, correntes, e movimentos vencedores ou sobreviventes. Aos anos que fazemos a desmistificação do conceito e palavra "absolutismo", criação primeira dos ciclos Iluministas-liberais-maçónicos. A linha tradicionalista espanhola tem esta palavra/conceito trocados a meio percurso, absorveu-a. Ao contrário dos activistas desargumentados que quiseram sobre nós difundir, quem nos tem lido sabe que nunca defendemos o "absolutismo", tanto que os próprios autores que recomendámos aceitaram ser chamados "absolutistas" ou "corcundas" por simples oposição ao Liberalismo; sendo que estes davam o "absolutismo" como não existente; nada de novo que em Portugal não tenham dito desde o séc. XIX.
Quando no blog ASCENDENS, costumamos dizer coisas que pouco agradam aos espanhóis, naquilo que toca às interpretações menos correctas relativamente a Portugal. É estranho que na associação Causa Tradicionalista não se procure fazer o mesmo. Estamos a falar de uma OBRIGAÇÃO: não é facultativo aos portugueses que seguem o mandamento de "honrar pai e mãe, e outros legítimos superiores", do qual por extensão se retira o dever pátrio, não defenderem Portugal quando os dados históricos o possibilitam. Mas, verdade seja dita, são raros os que se encontram preparados nestas matérias, o que desculpa. Por outro lado, nós operamos quando temos certeza (caso contrário apresentamos aviso) e estamos seguros em provas (ex: isso mesmo faço no vídeo LIVROS II (parte A), o qual publiquei a 30/08/2017, ao apresentar o segundo livro, pois sei que a exposição de provas não agradou aos tradicionalistas espanhóis, aos quais conheço de modo geral - nem houve motivos para grande agrado).
(a continuar)
2 comentários:
Bom dia a todos. Alguém reparou que o Padre da Fraternidade sacerdotal aproveitou logo para atiçar os reactivos contra o Ascendens? Na pagina do facebook FSSPX-Portugal foi logo publicar um vídeo de Miguel Ayuso a falar do concílio Vat. II. Acho que é claro que a Fraternidade persegue o Ascendens, a não ser que seja apenas coisa deste Padre. Mas nem um nem outro se atreve a explicar o que existe realmente. Porque o Ascendens não abre o jogo? Uma das pessoas cerca do Padre da Fraternidade explicou antes tinham a capela cheia, mas depois de 2009 ela terá começado a ficar menos concorrida, porque as pessoas não se dariam bem e começaram a virar costas. Que sabe a este respeito? Outro assunto é o ataque aos bispos e a polémica da capela da diocese do Porto usada pela Fraternidade sacerdotal. Porque o dono do Ascendens parou bruscamente de comentar na página FSSPX-Portugal no facebook, e todos os seus comentários foram apagados pelo Padre? Porque o Ascendens não costuma fazer publicações a queixar-se dos bispos, nem sobre a Fraternidade, nem sobre os outros padres que vão saindo e se agrupam em torno do bispo inglês? Porque defende apenas a versão da missa antiga, mas não a divulga mais frontalmente? Porque motivo o Ascendens é lido mas não comentado? Porque as pessoas da capela da Fraternidade defendem e e toleram mudanças, mas os argumentos são aparentes? Porque anda escondido, Pedro? Fale.
Cordialmente,
daquele que lhe enviou correspondência hoje.
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