(continuação da I parte)
Já vimos a publicação da revista FLAMA sobre a morte de João XXIII, e no mesmo número veremos agora o artigo "A Obra Prima de João XXIII". Assim se dizia na época:
A OBRA PRIMA DE JOÃO XXIII
"A 25 de Janeiro de 1959, João XXIII anunciou ao mundo a sua intenção de reunir um Concílio Ecuménico. Havia 92 anos que não se realizava um Concílio e, em toda a história da Igreja, foi este o vigésimo primeiro convocado. A natureza dos problemas incluídos no programa de trabalhos e as soluções que através dele poderiam ser obtidas fez com que a ideia fosse acolhida com o agrado de todos: as igrejas ortodoxas russas e outros cristãos separados compareceram como "observadores" na primeira faze de trabalhos.
«Vaticano II» passava a ser o Concílio que prepararia a Unidade [...unidade!?]. O Concílio «Vaticano» II ficará na história como o Concílio de João XXIII. Foi ele que, só com Deus, o desejou e lhe indicou as finalidades - a última das quais era preparar o caminho para a união dos irmãos separados. Foi ele quem lhe imprimiu o ritmo de um trabalho cuidadoso, efectuado com fervor. Foi ele quem - ao formular as intenções da oração da Semana da Unidade - substituiu as palavras «regresso» e «submissão» por «reconciliação», e quem procurou que o Concílio tornasse vivo e sensível o Cristo de mãos abertas que chama cada homem pelo seu nome.
A autêntica e completa caridade iluminou a obra-prima de João XXIII, o Papa da unidade: «Nós vivemos todos pelo espírito, pelo coração e pelos lábios. Bastaria que insistíssemos mais, sobretudo nos dois primeiros, para que os obstáculos que separam os povos desaparecessem.»
E a solicitude pastoral de João XXIII - em cujo coração cabiam todos os homens do Mundo [Francisco, "o Papa do Povo"] - levou-o a sair do Vaticano cercado de centena e meia de vezes, sobretudo para visitas a vários bairros e igrejas de Roma, mas também para viagens mais longas, como a da sua peregrinação aos Santuários de Loreto e de Assis. [hoje é mais Assis].
(a continuar)
(a continuar)
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