19/06/15

A VERDADE - PENSAMETOS - OBJECTOS DA RELIGIÃO E ESTADO - Índice

A VERDADE, 
ou

PENSAMENTOS FILOSÓFICOS
Sobre os objectos mais importantes
à Religião, e ao Estado

POR

Pe. JOSÉ AGOSTINHO DE MACEDO



ÍNDICE

I - Qual seja a primeira indagação de um Filósofo;
II - O Ignorante avilta o homem, porque o não sabe definir;
III - Reclamação do natural sentimento contra os que definem o homem pura máquina;
IV - O ser espiritual no homem foi sempre conhecido por todos os homens;
V - O homem é livre;
VI - O Materialista destrói a ideia do vício, e da virtude; faz considerar a lei como tirania, que insulta a condição do homem;
VII - O homem é livre, e deste princípio se derivam os argumentos das verdades naturais;
VIII - O Materialismo é prejudicial à Sociedade;
IX - O pensamento da imortalidade é o conforto da virtude: a Sociedade interessa que a imortalidade seja crida;
X - O governo político deve temer sua ruína se prevalecerem as máximas do materialismo;
XI - O dogma da imortalidade não é uma invenção dos Católicos;
XII - O metafísico que quiser discorrer de boa fé, conhece a espiritualidade, e imortalidade da alma;
XIII - Se se quisesse introduzir o Ateísmo com afronta da razão, nesta empresa teria parte o interesse, e não o juízo;
XIV - O ateu instruído pelos Filósofos, e pela natureza se deve envergonhar de seu erro;
XV - Contradições de Helvécio, e de Rousseau sobre a existência de Deus;
XVI - A ideia de Deus não pode ser o resultado das preocupações da educação;
XVII - Se se tirasse a ideia de Deus, o homem ficaria sem estímulo para a virtude, e a Sociedade se encheria de desgraçados, e inundada de desordens;
XVIII - Confessa o Filosofismo a existência de Deus, mas nega-lhe a providência, para permanecer livre em suas desordens;
XIX - A conservação da ordem física é o grande argumento da Providência;
XX - Se Deus conserva a ordem física, é indubitável que vigie sobre a ordem moral;
XXI - Todas as Nações conheceram uma Providência Divina, e daqui nasceram todas as primeiras ideias de Religião que ligaram os povos;
XXII - Muitos concedem a existência de Deus, mas desprezam a Religião com que se adora o mesmo Deus, julgando-a ideada pela política, e não inspirada pela Natureza;
XXIII - O ditame da natureza inspira a Religião, é inumano aquele que o rejeita;
XXIV - Se a Religião fosse um invento da Política, como querem os Enciclopedistas, ainda nesta hipótese seriam inimigos da Sociedade;
XXV - É um pensamento louco crer que a Religião nasce do temor;
XXVI - Se admitíssemos que a malícia dos Reinantes promovera o espírito de Religião, isto bastaria para acusar de imoralidade os seus inimigos;
XXVII - Senão a Religião um instinto da Natureza, é necessário torná-lo externo com sinais sensíveis;
XXVIII - Diderot condena a inutilidade, e despreza a exterioridade do culto: e diz que a oração é um ignorante insulto à imutabilidade de Deus;
XXIX - Não se pode condenar o culto externo sem despojar o homem da liberdade da Natureza, e sem defraudar a sociedade da maior vantagem;
XXX - O costume universal dos Governos oferece a prova de uma necessária exterioridade, que dê a conhecer a adesão dos súbditos;
XXXI - Se a exterioridade do Culto ocasionou divisões na sociedade, é culpa da superstição ateada pelas paixões dos homens;
XXXII - Há um Culto revelado que tem em si os sinais de uma constante imutabilidade;
XXXIII - Um culto que não é revelado por Deus, nem obriga, nem liga os homens;
XXXIV - A Moral não pode ser o ditame da razão só; deve ser uma emanação divina de princípios imutáveis;
XXXV - Expoem-se os erros em que cairam os mestres da Moral, que não conheceram os ditames eternos, e revelados;
XXXVI - Existe um único Códice conhecido do Mundo, que contém os princípios inspirados da Religião, e moral dos homens;
XXXVII - É conhecida a divindade, e identidade do Códice da Revelação. Seus oráculos se devem escutar, e seguir.
XXXVIII - Os inimigos da revelação devem confessar que tudo o que se tem escrito mais assisado se aprenderá no seio da Religião;
XXXIX - Projectos de Helvécio em reduzir a Moral a sistema, e descobrir verdades que os homens nunca conheceram;
XL - A lei tem um poder Divino em sua origem, e é uma emanação de princípios eternos.

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