Caros leitores, quase peço licença para redigir-vos este artigo. Apresento-vos o Coro de St. Tomás (de Leipzig, Alemanha). Acontece que o coro é luterano!
Ora, porque trago um coro luterano!?
Nós, europeus, estamos acostumados a ver "música culta" nas igrejas, durante e fora do culto, sejam templos católicos ou protestantes, ou ainda outros. Contudo, segundo sei, há em terras mais distantes a ideia de que os protestantes se caracterizam pela música corriqueira, e que seria protestante o mau exemplo dado pelos templos católicos que usam de música imprópria.
O que acontece é bem diferente: nos nossos dias os templos vão adaptando a música segundo o gosto dos "utentes", isso sim é uma falta de senso, tanto mais que ela sempre foi nos templos a mais alta referência que mantinha bem moldada musicalmente a comunidade. Nos templos, ao contrário do que nos acostumaram há séculos, começou a ser o reflexo da comunidade (argumento destrutivo), e está a começar a ser também o pior que a sociedade tem. Contudo, os locais que têm costumes antigos são menos abalados pela mudança, fenómeno que adia a decadência, ou até a trava, pelo menos em certos aspectos.
Esta pastagem é especialmente dedicada aos leitores das América do língua portuguesa e castelhana, par lhes dar alguns pontos de reflexão. É que o modernismo ou o liberalismo por vezes estão a níveis mais profundos, e por isso não se vêm sempre:
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