V RASCUNHO
O infante D. Miguel regressou a Portugal em 22 de Fevereiro de 1828
depois de uma passagem por Paris e Londres, onde foi recebido por Carlos
X e Jorge IV. A 24 daquele mês era empossado na regência e a 26 jurava
de novo a Carta. O ministério então constituído - duque de Cadaval, José
António Leite de Barros, Luís de Paula do Rio de Mendonça, conde de
Loulé e conde de Vila Real - Era quase todo formado por absolutistas. D.
Miguel apercebeu-se do enorme apoio que granjeava nos mais diversos
sectores da população portuguesa e que se traduziu, por exemplo, na sua
aclamação como Rei de Portugal pelos senados das cidades de Coimbra,
Lisboa e Aveiro. No mês seguinte, pressionado pelos seus partidários,
dissolveu as câmaras (13/03/1828) e convocou Cortes (05/05/1828) à
maneira antiga, com representantes dos três estados. Nelas foi aclamado
Rei, título que assumiu a partir de 30 de Junho de 1828. A monarquia
absoluta regressava, mas não sem alguma resistência [liberal].
VI RASCUNHO
Se em Portugal temos tudo deixado
em armários fechados e muito discreta e raramente abertos, na Espanha os
armários são lembrados para, discretamente, deixar esquecidas obras
comprometedoras. O português tradicionalista que busque nos actuais
movimentos espanhóis (da hispanidad) algum conforto acabará por
encontrar o absurdos se se mantiver honesto. O brasileiro monárquico
encontrará mais provavelmente contrariedades, dificuldades, e repugnará
então o Carlismo por este assentar na legitimidade. Mas sobre a
legitimidade assentam
É
louvável o Carlismo espanhol em toda a sua intenção... Em França
acontece algo semelhante, em Portugal mais ou menos (o absolutismo-
miguelismo). A bem ver, todo um fenómeno idêntico aconteceu na Europa
com a enfermidade que alcançou as monarquias por se transformarem
tradicionais em liberais. O liberalismo varreu as Américas e teve todo o
espaço.
A hipanidad, tem um fim muito louvável e
poderia ser imitada, caso se garantisse primeiro uma imunidade ao que de
"estranho" tentar vir de fora.. Assim, infelizmente, a hispanidad foi
absorvendo elementos "estranho", e criando outros entre si
VII RASCUNHO
O infante D. Miguel regressou a Portugal em 22 de Fevereiro de 1828 depois de uma passagem por Paris e Londres, onde foi recebido por Carlos X e Jorge IV. A 24 daquele mês era empossado na regência e a 26 jurava de novo a Carta. O ministério então constituído - duque de Cadaval, José António Leite de Barros, Luís de Paula do Rio de Mendonça, conde de Loulé e conde de Vila Real - Era quase todo formado por absolutistas. D. Miguel apercebeu-se do enorme apoio que granjeava nos mais diversos sectores da população portuguesa e que se traduziu, por exemplo, na sua aclamação como Rei de Portugal pelos senados das cidades de Coimbra, Lisboa e Aveiro. No mês seguinte, pressionado pelos seus partidários, dissolveu as câmaras (13/03/1828) e convocou Cortes (05/05/1828) à maneira antiga, com representantes dos três estados. Nelas foi aclamado Rei, título que assumiu a partir de 30 de Junho de 1828. A monarquia absoluta regressava, mas não sem alguma resistência [liberal].
VIII RASCUNHO
"Pelas
nove horas da manhã veio o Deão D. José Manuel à Igreja na qual o
esperavam vários ministros deputados para assistirem a esta função.
Estavam já preparados os Acólitos com turibulo, naveta e a caldeirinha
de água benta. Revestiu-se de Pontifical com capa, e mitra encarnada, e
benzeu as cruzes que estavam expostas sobre a credência com todas as cerimónias prescritas no Pontifical Romano.
Finalizada a bênção, genuflectiu para adorar e beijar uma das cruzes, o que também fez Sua Majestade e Altezas, que assistiram ao acto, depois dos dois Bispos de Patra e Nankim, que também estavam presentes: logo os Cavalheiros, e ultimamente o Provincial e Guardião do novo Convento.
Finalizada a bênção, genuflectiu para adorar e beijar uma das cruzes, o que também fez Sua Majestade e Altezas, que assistiram ao acto, depois dos dois Bispos de Patra e Nankim, que também estavam presentes: logo os Cavalheiros, e ultimamente o Provincial e Guardião do novo Convento.
Feita
a bênção das cruzes, foi benzer os painéis dos Altares, dando princípio
a esta cerimónia, começando pelo primeiro à entrada da igreja da parte
do Evangelho e em que se veneram a imagem de Cristo crucificado, nossa
Senhora, e S. João Evangelista. E para continuar a bênção dos
mais painéis, paramentou-se de ornamentos brancos e foi benzer o
Altar mor, cuja pintura ostenta a imagem de Maria Santíssima oferecendo o
menino Deus a Santo António. Depois [seguiu-se] o do cruzeiro da parte
do Evangelho, em cujo Altar se acha colocado o Santíssimo Sacramento, e
continuou a bênção dos mais painéis distribuídos pelos Altares
das capelas. Estando a cerimónia concluída, entrou na Sacristia e benzeu
o cofre em que se haviam de expor as relíquias, os paramentos de todas
as cores tal como as alvas, amictos e cordões que estavam postos em cima
dos caixões e bancos por sua ordem [devida].
Concluído este acto, foram à capela mor buscar a cruz que no pavimento do Presbitério estava arvorada como já se disse, e a
Concluído este acto, foram à capela mor buscar a cruz que no pavimento do Presbitério estava arvorada como já se disse, e a
IX RASCUNHO
Estava eu a consultar e-mails antigos quando dei por parte da
correspondência com o famigerado "Alef Tau", mais conhecido por
"Alef", que continua a espalhar o erro no "Formum Paroquias".
Nesta
correspondência aparece o tema do "apagão", assunto antigo em que o
blogue ASCENDENS, em tempo, eliminou da caixa de comentários uma
significativa quantidade de estagnes que não tinham sido sujeitas a
aprovação ("moderador"). Tais comentários não se sujeitavam a qualquer
tipo de regra, vinham em massa e em grupo
Sem comentários:
Enviar um comentário