D. Manuel I, Rei de Portugal |
D. Paio Galvão - Foi natural de Guimarães, filho único de Pedro Galvão e de D. Maria Pais. Foi Cónego Regrante de Santa Cruz de Coimbra. Foi Mestre em Teologia pela Universidade de Pais. Foi Mestre-Escola de Guimarães, Embaixador de Obediência a Roma, mandado por ElRei D. Sancho I. Pelo Papa Inocêncio III foi nomeado Cardeal Diácono no título de Santa Maria in Septisolio no ano de 1206. No ano de 1211 foi Cardeal Bispo Albanense. O Papa Honório III nomeou-o Legado Apostólico para a Cruzada à Conquista da Terra Santa no ano de 1219. No ano de 1225 foi Legado ao Imperador Frederico II. Morreu no primeiro de Junho de 1228. Dele falam todos os que escreveram as vidas dos Cardeais, e as Histórias das Cruzadas. O Padre António de Macedo na Lusitania Purpurata, O Padre D. Nicolau de Santa Maria escreveu-lhe a vida na Chronica dos Conegos Regrantes, tom.2 lib. II, cap. II." (Catálogo Histórico dos Summos Pontifices, Cardeaes, Arcebispos, e Bispos Portuguezes..., D. Manuel Caetano de Sousa. pág. 11)
Três Estados - "Auto do Juramento, que os Três Estados destes Reinos fizeram em presença de ElRey Nosso Senhor ao primeiro de junho de M.D.LXXIX." (Dedução Chronológica e Analytica, Vol. , pág 117) - "No dia primeiro de Junho foi lavrado o Auto formidável de Juramento, que na presença do Rei deram os Três Estados, cuja substância era: Que por morte do actual Soberano, eles obedeceriam aos Governadores nomeados, e teriam por natural, e verdadeiro Rei aquele, que os mesmos Governadores, e Juízes declarassem,que o era. Aos quatro dias do mesmo mês jurou a Cidade de Lisboa, e nele o Duque de Bragança; aos três do dito jurou o Senhor D. António, que para isso foi chamado à Corte do lugar do seu extermínio. Mas ele sem perder tempo reclamou logo o juramento na presença do Núncio, protestando não lhe prejudicar o acto, que fizera em reverência ao Rei seu Tio, por temor que caia em Varão constante, que se via face a face com o Soberano de longos tempos até agora seu declarado inimigo. Para não defraudar aos Leitores com a falta de instrução da formalidade destes juramentos, eu os transcrevo pelas próprias palavras." (História Geral de Portugal e Suas Conquistas... Tomo XVII, Pág.233)
Martirológio Romano - "Em Roma, de S. Juvêncio Mártir. Em Cesareia da Palestina, de S. Pándilo Sacerdote, e doutrina, e liberalidade para com os pobres; o qual, na perseguição de Galério Maximiáno, atormentado primeiramente pela Fé de Cristo, e metido num cárcere por mandado do Presidente Urbano; depois posto segunda vez a tormentos por mandado de Firmiliano, consumou juntamente com outros seus o martírio. Padeceram também nesta mesma ocasião Valente Diácono, e Paulo, com outros nove; cuja festa se celebra em outros dias. Em Autum, dos Santos Mártires Reveriano Bispo, e Paulo Presbítero, com outros dez, os quais foram coroados de martírio, em tempo do Imperador Auréliano. Em Capadócia, de S. Teófilo Mártir, o qual em tempo do Imperador Alexandre, e do Prefeito Simplício, depois de outros tormentos, foi degolado. No Egipto, dos Santos Mártires Isquirion Capitão, e dos outro cinco soldados; os quais em tempo do Imperador Dioclesiano foram mortos pela Fé de Cristo com diversos géneros de martírios. Também de S. Firmo Mártir, o qual, na preseguição de Maximiáno, foi gravemente açoitado, depois apedrejado, e ultimamente degolado. Em Perósa, dos Santos Mártires Felino, e Graciano Soldado, os quais, em tempo do Imperador Décio, atormentados com vários tormentos, alcançaram com gloriosa morte a palma do martírio. Em Bolonha, de S. Próculo Mártir, o qual padeceu em tempo do Imperador Maximiano. Em Amélia, de S. Secundo Mártir, o qual, em tempo do Imperador Dioclesiano, sendo lançado no Tibre, deu fim a seu martírio. Em Tiférno na Umbria, de S. Fortunato Presbitero, esclarecido com virtudes, e milagres. No Mosteiro de Lirins, de S. Caprásio Abade. Em Treveris, de S. Simeão Monge; a quem o papa Bento Nono pôs no número de Santos. (Martyrologio Romano Dado a Luz Por Mandado do Papa Gregório XIII ...LISBOA, M.DCC.XLVIII. pág. 134)
Forais - Vila de Meda: "A Vila de Meda fica a noroeste de Marialva a uma légua, e de Trancoso quatro para norte, situada em lugar alto com sua torre de Relógio: é fértil de pão, vilho, azeite, gado e caça. Tem 330 vizinhos com uma Igreja paroquial da invocação de S. bento, com Vigário, Coadjutor, e Tesoureiro da Ordem de Cristo, que apresenta o Comendador desta Vila, a quem pertencem os dizimos, que é o Conde da Castanheira. Tem mais estas Ermidas, S. Franciso, N. Senhora da Assunção, S. Domingos, N. Senhora das Tábuas, S. Sebastião, o Espírito Santo, e S. João. É do Bispado, e Provedoria de Lamego. ElRei D. manuel lhe deu foral em Évora no primeiro de junho de 1519." (Corografia Portuguesa, e Descriçãm Topográfica do Famoso Reyno de Portugal... Pe. António Carvalho da Costa. Tomo II, LISBOA M.DCCVIII. pág. 310). Vila Ruiva : "Entre as Vilas de Alvito e Vila Alva, uma légua de Alvito para o Sul, na ladeira de um monte tem seu assento Vila Ruiva, a quem deu foral o Convento de Mancelos, e o confirmou ElRey D. Manuel estando em Lisboa no primeiro de Junho de 1512." (pág.491). Vila da Vidigueira - "A esta vila deu foral ElRey D. manuel achando-se em Lisboa no primeiro de Junho de 1512; e dela fez Conde ao mesmo D. Vasco da Gama, a quem honrou com outras merecês dignas dos seus grandes merecimentos. Nesta ilustríssima casa se conserva o domínio da dista villa, cujos Condes são juntamente Marquezes de niza. Com o tempo se foi aumentando a mesma vila de tal modo que actualmente consta de 656 fogos, em que se compreendem pouco menos de três mil pessoas; pois havendo curiosidade em se examinar este número, consta, que só as pessoas que chegam à Sagrada Mesa da Comunhão, vem a ser duas mil e trezentas e vinte e seis. É cercada de largos, e formosos rocios, num dos quais está fundada a Igreja Matriz que é a terceira das que se tem destinado para se administrarem nela os Sacramentos aos Fiéis." (Chronica dos Carmelitas de Antiga e Regular Observância.. Tomo II, Parte IV. Pág. 309)
Fortaleza de Mombaça - "Matias de Albuquerque foi logo ao outro dia, que foram vinte e três de Maio, visitar o Conde Almirante com todos os Oficiais da justiça, e fazenda; e querendo logo nesta visita fazer entrega da governação da Índia, a não quis o Conde aceitar, senão aos vinte e cinco do mesmo mês, que foi dia do Espírito Santo, donde a fez na forma costumada. Os Vereadores foram logo visitar o Conde, e pediram-lhe que se detivesse ali alguns dias até que prepararem o seu recolhimento; o que lhe ele concedeu até ao primeiro de Junho, dia da Santíssima Trindade, em que fez sua entrada com grande pompa, e aparato, e regozijo de todo o povo, de que as ruas por onde havia de passar estavam toldadas, e com muitas invenções. Foi recebido com fala de parabéns de sua vinda, e levado de baixo do Pálio até à Sé, passando por baixo de muitos, e mui formosos arcos ornados com muitas riquezas, e galantarias, indo à sua ilharga o Arcebispo Primaz D. Fr. Aleixo de Menezes; e depois de fazer sua oração, se recolhei aos passos, em cujo terreiro lhe correram muitas carreiras, e fizeram muitas festas, e regozijos, em que o dia se gastou. E há de aqui notar-se, que no mês de Junho, em que o Conde Almirante tomou posse da Índia, se cumpriram cem anos que seu bisavô a descobriu." (Da Asia de João de Barros e de Diogo de Couto, Vol. 23, pág. 14)
Escravidão - "(c) No primeiro de Junho o Ilustríssimo e Excelentíssimo Senhor Bispo de Elvas leu um Capítulo de uma, em que mostra, que não se contradizem as leis que permitem as escavidão dos pretos da África e proibem a dos Índios do Brasil." (Memórias, Academia das Ciências de Lisboa. Vol.3 - Discurso Histórico (...) de João guilherme Christiano Müller a 24 de Julho de 1810, pág.10)
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