Nunca tinha reparado que a Catedral da Guarda (Portugal) tem nos sinos o sistema de dobra. A Rádio Altitude publicou um pequeno vídeo com o toque dominical para a Missa nesta que é a mais alta catedral em Portugal.
Não sei se o nosso artigo induziu em erro, pois com "dobrar" pretende-se dizer que o sino, para tocar, usa o mecanismo de rodar sobre si mesmo, e não apenas agitar o badalo com o sino imóvel.
Em Portugal qualquer paróquia tem igreja com sinos, que tocam. Mas raro é que seja ainda pelo sistema de dobragem (fazer rodar o sino, em vez do badalo apenas).
Na segunda metade do vídeo vê-se o sino maior dobrar.
Em Salir no concelho de Loulé, então, tem o sistena de dobra, pois o sino roda por meio de mecanismo, excepto para dar as horas. É interessante que o toque para a missa é exactamente igual a esse do vídeo :)
Provavelmente alguns leitores ter-se-ão questionado a respeito da importância desta publicação. Aqui está o momento para dizer que sim, mais do que possa parecer tem interesse o assunto. Do séc. XVIII é um livro (do qual nem o nome encontrei ainda) onde ensinava para Portugal a arte dos sinos, principalmente os toques com os seus significados. Não admira que por todo o país se tenham conservado os mesmos toques, universalmente.
Em Lisboa, em tempos da Santa Igreja Patriarcal, e que por isso era o exemplo para Portugal, às horas tocavam os sinos da Patriarcal, depois destes seguiam os das Basílicas, igrejas principais (não necessariamente as maiores), etc até à capelinhas de menos importância. Alguns davam a hora apenas, outros sinos também as meias horas, e até os quartos de hora em alguns casos. A capela tal, quando lhe chegava a vez de tocar o meio-dia, tinha passado já meia hora (portanto, o toque das 12:00 ali era dado às 12:30). Mas para a Missa os toques teriam que ser às horas certas. Quando daca qual começou a regular-se pelo mesmo relógio não sei.
Salve Maria.
ResponderEliminarhttp://extra.globo.com/noticias/rio/e-por-ele-que-todos-os-sinos-do-rio-dobram-conheca-historia-do-unico-sineiro-da-cidade-10188457.html
Salve.
ResponderEliminarCara Cláudia Arruda,
obrigado por comentar.
Não sei se o nosso artigo induziu em erro, pois com "dobrar" pretende-se dizer que o sino, para tocar, usa o mecanismo de rodar sobre si mesmo, e não apenas agitar o badalo com o sino imóvel.
Em Portugal qualquer paróquia tem igreja com sinos, que tocam. Mas raro é que seja ainda pelo sistema de dobragem (fazer rodar o sino, em vez do badalo apenas).
Na segunda metade do vídeo vê-se o sino maior dobrar.
Volte sempre.
Em Salir no concelho de Loulé, então, tem o sistena de dobra, pois o sino roda por meio de mecanismo, excepto para dar as horas. É interessante que o toque para a missa é exactamente igual a esse do vídeo :)
ResponderEliminarCaro "unknown",
ResponderEliminarobrigado por comentar.
Provavelmente alguns leitores ter-se-ão questionado a respeito da importância desta publicação. Aqui está o momento para dizer que sim, mais do que possa parecer tem interesse o assunto. Do séc. XVIII é um livro (do qual nem o nome encontrei ainda) onde ensinava para Portugal a arte dos sinos, principalmente os toques com os seus significados. Não admira que por todo o país se tenham conservado os mesmos toques, universalmente.
Em Lisboa, em tempos da Santa Igreja Patriarcal, e que por isso era o exemplo para Portugal, às horas tocavam os sinos da Patriarcal, depois destes seguiam os das Basílicas, igrejas principais (não necessariamente as maiores), etc até à capelinhas de menos importância. Alguns davam a hora apenas, outros sinos também as meias horas, e até os quartos de hora em alguns casos. A capela tal, quando lhe chegava a vez de tocar o meio-dia, tinha passado já meia hora (portanto, o toque das 12:00 ali era dado às 12:30). Mas para a Missa os toques teriam que ser às horas certas. Quando daca qual começou a regular-se pelo mesmo relógio não sei.
Volte sempre.